2025 poderá ser o ano de materialização do Centro Audiovisual e Multimédia da UMinho
2025 poderá ser o ano de materialização do Centro Audiovisual e Multimédia da Universidade do Minho. De acordo com a presidente do Instituto de Ciências Sociais (ICS), Paula Remoaldo, o projeto de 1,3 milhões de euros que ocupa uma área total de 500 metros quadrados, não só irá dar resposta às necessidades da escola, ao nível da formação, mas também acredita que terá o papel relevante para a região.
“Acreditamos que só no ano que vem é que poderá estar a funcionar de forma mais plena, porque ainda estamos a receber algum do material que é necessário para ser realmente uma infraestrutura de ponta”, sublinha. Esta infraestrutura, há vários anos sonhada, poderá vir a dar apoio a “empresas e instituições públicas e privadas”.
Durante a cerimónia que assinalou os 48 anos do ICS, na passada sexta-feira, a presidente congratulou os centros de investigação da unidade orgânica pelo sucesso no concurso ao programa da Fundação para a Ciência e Tecnologia, FCT Tenure. O Instituto conseguiu captar nove investigadores e docentes para a unidade de arqueologia e ciências da comunicação.
“Foi uma aposta muito grande o programa FCT Tenure. Não será apenas importante para a parte da investigação, mas também para a renovação do corpo docente”, adianta.
Nas palavras do reitor da UMinho, o ICS tem feito um percurso de sucesso, algo que é comprovado pelo preenchimento de 100% das vagas das licenciaturas na primeira fase de candidatura ao ensino superior. Este ano, a unidade orgânica viu uma das suas investigadoras, Helena Machado, ser galardoada com uma bolsa ERC, o que demonstra a qualidade do trabalho. Rui Vieira de Castro lançou, contudo, um desafio. Iniciar um debate sobre o sistema de investigação interno e nacional.
“Um país com a dimensão do nosso tem mais de três centenas e meia de unidades de investigação. Devemos interrogar-nos sobre se esta é a forma de organização mais adequada ou se desta excessiva pulverização não podem estar a resultar perdas de oportunidades para nos afirmarmos, sobretudo, naquilo que são os espaços de natureza interdisciplinar, que cada vez são mais relevantes para o desenvolvimento dos sistemas científicos”, alerta.
Durante a cerimónia foram homenageados os professores agora aposentados: Carlos Veiga, Ivo Domingues, Jean-Martin Rabot e José Neves.
