Capela de Nossa Senhora de Guadalupe celebra 300 anos com programa festivo

Os 300 anos da dedicação da Capela de Nossa Senhora de Guadalupe, em Braga, vão ser celebrados com um programa festivo até março de 2026. O programa comemorativo foi apresentado, esta quinta-feira, em conferência de imprensa.

A juiz presidente da Irmandade da Nossa Senhora de Guadalupe, Flávia Silva, explicou os objetivos das comemorações, sublinhando a expectativa de “um futuro promissor” para a comunidade. “Pretendemos homenagear todos os que fizeram parte desta jornada e daqueles que se vão juntando a nós. É justo reconhecer aqueles que foram fundamentais na construção, manutenção e vida desta capela. Honrando o passado, temos a certeza que se reforçam os valores fundamentais para o compromisso assumido com uma igreja em atual renovação”, referiu.


O programa religioso tem início no fim de semana de 15 e 16 de março, com o Lausperene Quaresmal. No domingo seguinte, 23 de março, às 11h00, acontece a missa comemorativa dos 300 anos da capela, presidida pelo bispo auxiliar de Braga, D. Delfim Gomes.

Já a programação cultural tem início a 21 de março, às 21h00, com o concerto de abertura das celebrações, pela Interseção – Associação de Artes. No dia seguinte, às 10h00, está marcada uma visita guiada interpretativa do Bairro do Reduto e da capela de Guadalupe, pela Braga Mais e a JovemCoop.

No dia 10 de abril acontece o ‘Botar das Almas’, com o grupo Mulheres do Minho, seguindo-se, de 13 a 18 do mesmo mês a abertura da capela às pessoas, com exposição do Aparato da Senhora da Piedade, estando as visitas guiadas a cargo dos formandos da Profitecla. 

As comemorações depois encerram em março de 2026. 

O bracarólogo Rui Ferreira foi convidado para curador do programa dos 300 anos. O especialista em história bracarense fala na oportunidade de os bracarenses conhecerem melhor a capela. “Eu próprio, quando era criança, tinha muito desejo de conhecer a capela de Guadalupe e só passado muitos anos, já tinha mais de 20 anos, é que vim cá a primeira vez”, contou.

“Procurem-nos, visitem-nos, desafiem-nos”

No final do mês de fevereiro, a capelania perdeu o Padre Cónego. Flávia Silva apela à alocação de um novo padre, admitindo “preocupação com esta sucessão e continuidade”. “A melhor prenda que nos poderia ser dada era alocarem a esta capelania um senhor padre que entendesse esta comunidade como fiéis que pretendem caminhar. Energia e vontade não nos falta, mas temos consciência que é preciso renovar”, referiu a juiz presidente.

“Procurem-nos, visitem-nos, desafiem-nos, não só para a utilização do espaço, mas para o que entenderem que possa fazer sentido, sem nunca perdermos a consciência que Guadalupe tem um ADN”, concluiu.

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Maria Carvalho
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Sara Pereira
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