Secretário de Estado do Planeamento no 45º aniversário da EEUM

A Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) celebra, esta terça-feira, 45 anos de existência. Esta é a maior Escola da academia minhota com nove departamentos (Engenharia Biológica, Civil, Eletrónica Industrial, Mecânica, Polímeros, Têxtil, Informática, Produção e Sistemas, Sistemas de Informação) e nove centros de investigação (2C2T, Algoritmi, CEB, CMEMS, CTAC, IPC, ISISE, HASLab, METRICs). Conta com 339 docentes doutorados, 471 investigadores integrados e 80 trabalhadores não docentes.
Na sessão que terá lotação reduzida, mas que também será transmitida via streaming no site da escola, marcará presença o Secretário de Estado do Planeamento, José Mendes. Um regresso a casa, visto que é professor catedrático de Sistemas Regionais e Urbanos na Universidade do Minho, onde ocupou entre 2009 e 2015 o cargo de Vice-Reitor para a Valorização do Conhecimento.
A cerimónia vai contar também com os discursos do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e do presidente da EEUM, Pedro Arezes. O encontro tem início às 17h00, no auditório nobre do campus de Azurém, em Guimarães.
Responsabilidade social é o tema escolhido para a palestra que será proferida pelo presidente do grupo dst, José Teixeira. Este é um dos temas pilares da actuação da equipa que faz parte da presidência da EEUM. Recorde-se que em 2019 o foco foi para a ética. Em 2021, o destaque será direccionado para a liderança. Valores que a presidência pretende incutir em toda a comunidade.
Neste cerimónia será também revelada a nova imagem de marca da Escola de Engenharia. Pedro Arezes explica que o objectivo não passa por “individualizar a escola da universidade”, mas sim “afirmar a escola em termos identitários com as suas próprias vivências, competências e ligações”. Uma marca que tem como mote uma mensagem em inglês que frisa a importância da engenharia no futuro. Prevê-se ainda a entrega de prémios a alunos por parte de empresas.
Pandemia não coloca internacionalização da EEUM na gaveta.
Para a Escola de Engenharia a pandemia é uma situação “transitória” e não uma situação “final”. Logo, por isso, a internacionalização “não perdeu qualquer relevância”. No 3º ciclo, em que as aulas podem decorrer à distância, a procura por estudantes internacionais manteve-se. Já no 1º e 2º ciclos é esperada uma redução de alunos.
Neste momento todas as aulas dos alunos do 3º ciclo decorrem em inglês, algo que pouco a pouco está a ser implementado no 2º ciclo.
No que diz respeito a projectos com foco em áreas emergentes de ensino como ciência de dados e engenharia aeroespacial, estas vão avançar, mas no seu devido tempo.
“A retoma terá grandes bases apoiadas no papel da engenharia”.
A premissa é defendida pelo presidente da EEUM, Pedro Arezes, que confessa, no entanto, que a empregabilidade dos estudantes que saem da UMinho pode vir a ser um problema. “Mesmo neste contexto crítico estou convencido que a engenharia será menos afectada porque a retoma terá grandes bases apoiadas no papel da engenharia”, um dos sinais disto mesmo chega da elaboração do Plano de Recuperação e Resiliência da economia portuguesa.
Restruturação da oferta educativa marca mandato.
Um ano depois o presidente da Escola de Engenharia da UMinho faz um balanço positivo do mandato. Para Pedro Arezes um dos maiores desafios até ao momento, para além das questões relacionadas com pandemia do novo coronavírus, é referente à restruturação de toda a oferta educativa. “Nós tínhamos praticamente toda a oferta educativa baseada em mestrados integrados”, a proposta apresentada contempla licenciaturas de três anos “complementadas com mestrados de continuidade”. Porém, nada impede que o aluno tenha um conjunto de oferta mais amplo de mestrados.
