Juíz Carlos Alexandre suspende instrução do megaprocesso da AIMinho

O juiz Carlos Alexandre suspendeu esta segunda-feira a instrução do megaprocesso de alegada fraude de quase 10 milhões de euros com epicentro na extinta Associação Industrial do Minho (AIMinho), para “recalendarizar” as sessões.
O processo está relacionado com alegados ganhos ilícitos de quase 10 milhões de euros com projetos relacionados com a Associação Industrial do Minho e cofinanciados pela União Europeia.
A instrução vai decorrer no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, face aos números do processo, que envolve mais de 80 advogados, em defesa de 126 arguidos, dos quais 79 são pessoas singulares e 47 empresas.
Pedida por 24 arguidos, a abertura de instrução visa definir quem vai a julgamento e quais os crimes por que cada um vai responder.
Os arguidos, entre eles o presidente da AIMinho, António Marques, estão acusados de crimes de associação criminosa, fraude na obtenção de subsídios, burla qualificada, branqueamento, falsificação e fraude fiscal qualificada, remontando os factos ao período entre 2008 e 2013.
O processo chegou às mãos do juiz na semana passada, depois de terem saído do Tribunal Central duas outras magistradas. Carlos Alexandre e Ivo Rosa passam a ser os dois únicos juízes do tribunal que acolhe os processos mais complexos.
Com Dinheiro Vivo
