Trabalhadores do gnration transitam para TC com “direitos assegurados”

Quinze trabalhadores da área cultural do gnration vão passar a integrar a equipa do Theatro Circo.

A adenda ao contrato programa 2020 do Theatro Circo, no valor de 218.289,00 euros para o exercicío de actividade este ano, foi aprovada esta segunda-feira, em reunião extraordinária do executivo municipal, com a abstenção do PS.

O município decidiu atribuir a gestão do gnration, até então entregue à Fundação Bracara Augusta, ao Theatro Circo, de forma a aproveitar as sinergias dos dois equipamentos culturais.

Cláudia Leite, administradora do Theatro Circo, deixou a garantia de que “todos os direitos” dos trabalhadores estão assegurados nesta passagem, “nomeadamente os que advêm da antiguidade”. Apenas as pessoas que “estão afectas aos projectos da juventude, algumas delas até com financiamento, é que não passarão neste momento”.

Segundo Cláudia Leite, a gestão integrada vai permitir “poupança de recursos”, já que se partilham equipas, uma “melhor negociação de apoios e maior articulação na programação das duas entidades”. “Ao nível da programação mantém-se a independência dos directores artísticos”, comentou Cláudia Leite.

“Futuro da Fundação Bracara Augusta deve ser repensado com todas as forças políticas”

A medida mereceu o voto favorável da CDU. Carlos Almeida acredita que em breve “o gnration vai passar a integrar de uma forma mais afirmativa e presente a actividade cultural do município”. “Há muito que defendíamos que o gnration não devia estar entregue à Fundação Bracara Augusta. É uma boa notícia e estamos convencidos que dentro de pouco tempo será visível essa alteração no plano da gestão”, apontou ainda.

Já o PS absteve-se. Artur Feio alertou para a necessidade de “repensar, em articulação com todas as forças políticas representandas na Assembleia Municipal, o futuro da Fundação Bracara Augusta”. O socialista fala de “um esvaziamento completo das competências e do que foi ate à data a lógica do funcionamento da Fundação, que ganhou uma nova vida na Capital Europeia da Juventude com a gestão do gnration”. “Com a passagem para o Theatro Circo, sobre a qual não temos nada a opôr, é necessário repensar o que fazer com a Fundação Bracara Augusta, que não seja só a publicação de alguns livros de âmbito municipal”, acrescentou.

Ricardo Rio deixou a garantia de que não há redundância de despesas, já que a verba que até então era entregue à Fundação Bracara Augusta pela gestão do gnration deixará de o ser.

O autarca deu ainda nota da existência de um grupo de trabalho que tratará da redefinição do âmbito e objectivos da Fundação.

A passagem dos 15 trabalhadores da área cultural do gnration para o Theatro Circo, bem como das responsabilidades de desenvolvimento da actividade e gestão do edifício são as consequências mais evidentes da mudança.

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Liliana Oliveira
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