CMG elabora plano para regresso dos vimaranenses à nova realidade

A Câmara Municipal de Guimarães (CMG) está a elaborar um plano para a entrada dos cidadãos na nova realidade.

“Depois do levantamento do estado de emergência, não podemos baixar a guarda”, avisa Domingos Bragança, e por isso, o plano será destinado aos serviços municipais e pode ser aproveitado também pelos privados. 

Em entrevista ao programa Campus Verbal, Domingos Bragança assume que este regresso “a uma nova vida normal enquanto não existir vacina exige um cuidado muito grande”. “Tem que ter em conta o distanciamento social e a utilização de equipamentos individuais de protecção nos sítios adequados”, explica.

Defendendo uma intensificação da informação junto da população, o autarca defende “um conhecimento muito grande da infecção e como nos protegermos”. “A literacia em saúde é fundamental e precisamos de ter bons hábitos mesmo regressando à vida em sociedade, ao trabalho”, defende.

O plano municipal “está relacionado com as condições de regresso dos funcionários” da autarquia “mas também tem em conta o plano para a sociedade”. “As recomendações/instruções podem chegar também ao comércio, indústria, serviços e o comportamento comunitário dos cidadãos”, acrecenta.

As rádios e os jornais locais serão utilizados pelo município vimaranense para a divulgação de normas e recomendações, ajudando ao mesmo tempo a imprensa local a sobreviver nestes tempos difíceis.

O município de Guimarães pretende ajudar o comércio local na entrada para uma nova realidade, além de estudar a reabertura “com muitas regras” da própria feira e mercado.

De um momento para o outro, uma das cidades mais visitadas do país, recheada de história e cultura ficou vazia. O autarca não esconde a saudade de ver as ruas e praças repletas de turistas e assume que este período é muito difícil para os empresários do sector. Assumindo que o voltar à normalidade vai ser mais difícil no sector do turismo e restauração, Domingos Bragança afirma que as isenções fiscais do município não chegam e por isso, Governo e UE têm que ajudar este sector.

Desconhecendo o número de empresas em lay-off em Guimarães, o presidente da autarquia opta por realçar os exemplos das “muitas que se mantêm em actividade” e que até readaptaram o seu trabalho. “Muitas empresas estão a criar este segmento de produção para equipamentos individuais de protecção e para equipamentos de protecção a nível hospitalar e dos lares”, realça.

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Elsa Moura
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Abel Duarte
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