OMS acredita que segunda vaga pode ser evitada

A segunda vaga de Covid-19 pode ser evitada, mas a humanidade terá de viver algum tempo com a infecção, porque ainda não há uma vacina, assegurou hoje o director regional da Organização Mundial de Saúde para a Europa.

“A segunda vaga não é algo inevitável, apesar de cada vez mais países levantarem as restrições e de existir um claro risco de ressurgimento do surto”, afirmou Hans Kluge durante uma teleconferência de imprensa.

Kluge sublinhou que atualmente as coisas “não estão melhor do que no início do ano”, porque o mundo precisa de uma vacina contra a Covid-19.

“A boa notícia é que aprendemos muito após a primeira vaga e, se houver uma segunda, estaremos mais preparados”, disse.

Quanto à vacina, indicou que “não há uma data concreta para a elaboração”, apesar de as melhores mentes científicas do mundo estarem a trabalhar nesse sentido.

Por sua vez, quando houver uma vacina, acrescentou, a OMS fará o puder para que seja distribuída de uma forma equitativa entre os países do mundo.

Kluge referiu que apesar de uma quebra dos casos de contágio, os riscos ainda persistem em muitos países: “Em alguns vemos uma estabilização da situação e uma gradual diminuição dos contágios; Rússia e Ucrânia empreenderam esse caminho”.

Mais de 380 mil mortos e mais de 6,3 milhões de infetados em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 380.428 pessoas e infetou mais de 6,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais dos países.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11h00 GMT (12h00 em Lisboa), já morreram pelo menos 380.428 pessoas e há mais de 6.399.710 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 2.756.500 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

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