Autarcas do Minho e da Galiza exigem abertura de pontos de passagem

Autarcas do Minho e da Galiza juntaram-se esta quarta-feira para exigir a abertura de mais pontos de passagem entre os dois países. Só um na região, em Valença, a economia das duas regiões está em xeque dizem os autarcas.

Exigiram hoje a reabertura “imediata” de mais três pontos entre Portugal e Espanha de forma a corrigir o que dizem ser uma injustiça dos dois Estados.

Numa acção de protesto conjunta no meio da ponte internacional da Amizade, encerrada desde a reposição de fronteiras entre os dois países, exigiram a reabertura imediata da ponte centenária e de mais pontos de passagem no território face aos “prejuízos muito graves” que a atual situação está a causar à economia dos dois territórios e aos trabalhadores transfronteiriços.

Na terça-feira, o ministro da Administração Interna admitiu manter encerradas as fronteiras terrestres e aérea com Espanha, enquanto existir uma quarentena interna no país vizinho.

“Neste momento, temos a fronteira terrestre encerrada até 15 de Junho. Iremos analisando essa situação. Eu admito que, se as próprias autoridades espanholas já disseram que antes de 01 de julho não haverá liberdade de circulação, provavelmente temos de manter encerrada a fronteira terrestre todo este mês de Junho”, afirmou Eduardo Cabrita.

O autarca garantiu que os protestos vão continuar nas restantes fronteiras da região, estando a ser equacionado não participarem na assinatura anual do Auto de Reconhecimento de Fronteira que ocorre em Setembro.


Com Lusa, Antena 1 e Rádio Alto Minho

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