Pres. Comité Olímpico português. “Exemplo da UMinho deve ser replicado”

O presidente do Comité Olímpico Português, José Manuel Constantino, defende que a Universidade do Minho é um exemplo no que toca ao desenvolvimento do desporto universitário. Esta quinta-feira, o responsável visitou a academia minhota para perceber quais as condições da instituição e para conversar com a atleta Patrícia Esparteiro, ela que em 2021 pode fazer parte da comitiva olímpica na modalidade de Karaté.


Aos microfones da RUM, o responsável frisa que da UMinho têm saído muitos “atletas, treinadores e quadros dirigentes”. Destacando a “longuíssima tradição do ponto de vista desportivo”, refere que é prova evidente do “papel significativo que o desporto universitário pode dar a todo o sistema desportivo. “Espero que este exemplo possa ser reconhecido e replicado em outras universidades do país”, sugere.


Quando questionado sobre as eleições do Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel Constantino disse que a decisão deverá ser tomada em assembleia plenária já no dia 25 de Junho, quinta-feira. Recorde-se que o comité vai propor a extensão do mandato da comissão executiva até aos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, adiados para 2021, devido à pandemia de Covid-19.

“44% das qualificações para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 ainda estão por concretizar” – Marco Alves.

A informação foi adiantada à Universitária pelo chefe de missão da delegação portuguesa nos jogos olímpicos, Marco Alves. Portugal tem como objectivo contar com uma delegação entre os 70 e os 80 atletas. Contudo, essa meta pode ser superada caso a equipa de andebol consiga a qualificação para Tóquio.

Na visita à UMinho, Marco Alves não ficou indiferente às condições da instituição de ensino superior minhota. “É com estes exemplos que vamos vencer. Sem dúvida muito interessante na perspectiva de garantir o serviço da actividade física a todos os que estão envolvidos na UMinho”, refere.

Estas palavras de “apreço” são para Carlos Videira, Director do Departamento de Desporto e Cultura dos Serviços de Acção Social da UMinho (SASUM), um reconhecimento da qualidade da infraestrutura que foi criada quer em Braga como em Guimarães. Condições essas que se reflectem no número de parcerias com federações, clubes e associações que continuam a procurar a UMinho. Carlos Videira frisa que este factor de qualidade acaba por facilitar, ao nível do desporto universitário, a conciliação entre o estudo e o desporto ao mais alto nível. 



Patrícia Esparteiro pode ter a sua estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, no mesmo ano em que o Karaté é considerado modalidade olímpica. 

Tem 26 anos e é natural do Porto, mas é em Braga, mais concretamente na Universidade do Minho, que realiza os seus treinos. Aos microfones da Universitária garante sentir-se “segura” a treinar aqui. Quanto ao futuro, nomeadamente, do facto de estar integrada num desporto de contacto afirma que não tem receio, uma vez que estão a ser tomadas todas as medidas necessárias para preservar o bem-estar dos atletas.

O confinamento, confessa, veio trazer novos desafios às suas rotinas de treino. Patrícia continuou com os treinos bidiários, porém à distância e foi necessário recorrer às novas tecnologias. “Como não tinha a possibilidade de vir treinar a Braga com o seleccionador Joaquim Gonçalves, filmava os treinos todos os dias e depois fazíamos a análise em câmara lenta para perceber o que podia melhorar. Para além disso, acrescentei a corrida aos meus treinos diários, quer da parte da manhã como de tarde”, explica.

Patrícia Esparteiro já conquistou cinco medalhas em provas europeias e foi campeã nacional por 13 vezes. Neste momento, os seus objectivos permanecem: “tentar a qualificação em Junho de 2021”.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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