Pró-reitor: “A UMinho não é uma universidade de ensino à distância”
O pró-reitor para os Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica garante que a Universidade do Minho está preparada para receber os novos alunos presencialmente no próximo ano lectivo. Na sessão de encerramento da UPA – Universidade de Portas Abertas Digital, esta quarta-feira, Manuel João Costa advogou, ainda assim, que tudo depende das circunstâncias.
Devido à pandemia, a academia minhota encerrou os campi em meados de Março. Destacando a forma como a instituição de Ensino Superior “reagiu rapidamente” a essa contrariedade, “colocando a oferta que tinha à distância”, o responsável reitoral reitera que a Universidade do Minho vai continuar a privilegiar a actividade presencial.
“Os campi estão preparados para no ano que vem, assim que nos permitam as circunstâncias – e é para isso que estamos a trabalhar -, receber todos aqueles que vierem a ingressar na nossa universidade. A Universidade do Minho não é uma universidade de ensino à distância”, argumenta.
Na edição deste ano, a UPA aconteceu em formato digital durante a última semana e meia, em que, entre outras iniciativas, os alunos do ensino secundário e potenciais estudantes da Universidade do Minho puderam tirar dúvidas sobre os vários cursos e serviços da academia minhota, num total de 12 salas virtuais.
Apesar da prioridade ser a actividade presencial, o pró-reitor para os Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica considera que esta iniciativa é um exemplo de que a instituição de Ensino Superior tem “todas as condições para proporcionar aos alunos experiências digitais e formativas de qualidade e bem desenhadas e bem pensadas”.
Rui Bragança destaca importância do programa TutorUM
Manuel João Costa reencontrou nesta sessão da UPA Digital um ex-aluno seu da Escola de Medicina. Abordando a forma como foi gerindo as duas vertentes ao longo do curso, Rui Bragança, hoje médico e atleta olímpico de taekwondo, enaltece a importância do programa TutorUM, em que existe um tutor que “faz a ponte entre atletas e professores”, apoiando os alunos em todo o seu percurso.
O atleta do Benfica, que terminou o curso em 2017, lembra com saudade os tempos de estudante na Universidade do Minho. “Para mim foi uma segunda família. Nesta segunda família, vi muitas pessoas felizes, que tiveram uma experiência de vida durante estes anos, ao mesmo tempo que foram fazendo um curso”, refere.
