Covid-19: Mais de 66,1% dos casos confirmados recuperaram

Mais de 66,1% dos casos confirmados de covid-19 em Portugal recuperaram. Na habitual conferência de imprensa, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, salientou que houve nas últimas 24 horas mais 149 pessoas que recuperaram. Ou seja, do total de casos confirmados, 66,1% já recuperaram.


Assim, registam-se neste momento em Portugal 13.342 casos ativos de Covid-19, sendo que desde março foram confirmados 44.129 casos.

Houve mais 232 casos nas últimas horas, ou seja, mais 0,5%. Do total de novos casos, 195 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo (84,1% dos novos casos).

Até ao momento há a registar um total de 1.620 óbitos, com uma taxa de letalidade global de 3,7%.

O governante salientou que as autoridades nunca negaram as dificuldades que poderiam ser encontradas no contexto da pandemia e que a prioridade do executivo foi, desde logo, a defesa dos mais vulneráveis, o registo do menor número possível de óbitos e uma menor pressão nos serviços de saúde.

Lacerda Sales assinalou que Portugal testou mais do que a maioria dos países da Europa e mencionou a TraceCovid, plataforma com mais de 73 mil profissionais de saúde e mais de 700 mil utentes, onde mais de 16.500 pessoas estão em vigilância clínica.

O secretário de Estado lembrou, no entanto, que a capacidade de resposta “não depende apenas do Estado”, mas também da responsabilidade individual. António Lacerda Sales salientou a importância da notificação atempada de casos e de uma melhor integração das várias plataformas para monitorizar a situação.

A declaração inicial terminou com uma referência ao inquérito serológico a cargo do Instituto Ricardo Jorge, cuja recolha de dados terminou sexta-feira, contando com a participação de 2.100 pessoa sde todas idades e todas as regiões de saúde.

O trabalho laboratorial iniciou-se a 27 de junho e deverá ter resultados ainda durante o mês de julho, com os quais se poderão obter respostas cruciais, nomeadamente ao determinar a extensão da infeção e estimar a fração de infeções assintomáticas em Portugal.

Resultados preliminares de estudo sobre anticorpos saem este mês

Os inquéritos realizados no âmbito do primeiro estudo piloto sobre o desenvolvimento de anticorpos em pacientes com Covid-19, que recolheu 2072 amostras, terminaram na sexta-feira e deverão ser divulgados os resultados preliminares a partir da segunda quinzena de julho.

Na habitual conferência de imprensa das autoridades de saúde, o presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) explicou que foram analisadas 1500 das amostras e que a entidade está agora “a agora a fazer a análise caso a caso”.

“Vamos fazer uma determinação que não tem a ver só com os anticorpos totais, mas também com aquilo a que chamamos imunoglobinas, para de um modo mais fino percebermos o tipo de imunização e o tipo de anticorpos que a população portuguesa eventualmente poderá ter, nomeadamente no que se refere à proporção dos positivos”, elucidou Fernando Almeida.

“Há outros países a fazer os mesmos inquéritos” sem resultados muito animadores, alertou o responsável, apesar de admitir a esperança de que surjam várias pessoas com nível elevado de anticorpos. “Nesta altura os testes que nós utilizamos são os chamados semiquantitativos, ou seja, dizem apenas ainda se há ou não há anticorpos. Estudos subsequentes que iremos realizar vão-nos permitir analisar mais finamente” a quantidade desses anticorpos”, explicou.

“Vamos repetir este estudo cinco meses depois deste primeiro estudo, e depois de três em três meses até um ano, sempre de acordo com a situação epidemiológica”, acrescentou o presidente do INSA.

Para além destes estudos, o INSA vai realizar mais dois: um dedicado aos profissionais de saúde e outro dedicado a mães e recém-nascidos para perceber em que medida, por exemplo, uma mãe que teve Covid-19 pode transmitir anticorpos ao bebé.

A partir da segunda quinzena de julho serão apresentados os relatórios preliminares do estudo atual sobre anticorpos, que primeiro ainda será testado e mostrado a uma comissão de acompanhamento destes inquéritos.

RTP

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