Cachupa Psicadélica regressa aos palcos numa ‘Quinta Feliz’ em Braga

É numa ‘quinta feliz’ que Cachupa Psicadélica regressam aos palcos e aos concertos. Na noite desta quinta-feira, o Theatro Circo volta a abrir as portas e a principal sala de espectáculos da cidade de Braga receberá em palco uma banda faminta de contacto com o público depois de meses de ausência dos palcos por força da pandemia da covid-19.

Luís Gomes não esconde a adrenalina e as expectativas para a noite de festa no Theatro Circo. Depois de muitos meses de confinamento, o músico não vê a hora de “subir ao palco para dar tudo no contacto com o público”. 

É também a primeira vez do projecto Cachupa Psicadélica no Theatro Circo e as expectativas “são altíssimas” para o contacto com “o povo de Braga e arredores”. 

Depois de uma preparação com ensaios constantes, a diferença está na “vontade enorme de tocar como se fosse o último concerto da nossa vida”. “É como se falhássemos o reencontro, uma relação que estava perdida ou algo parecido”, atira.

O novo álbum – Pomba Pardal – será a base do concerto. “Vai ser tudo misturado numa panela só e tanto pode sair uma morna, depois um rock e depois uma balada”, acrescenta.


O regresso aos palcos “é bem composto”. Na agenda, depois de Braga, seguem-se Coimbra  e Lisboa já no fim-de-semana.


Ouve e conhece mais sobre o trabalho de Cachupa Psicadélica


Nascido e criado em Mindelo, na ilha de São Vicente em Cabo Verde, Lula’s (Luís Gomes) foi criança nos anos 80 e apaixonou-se pelo rock de Seattle na adolescência, num Mindelo de “rockeiros latinos”. Um dia, sem se dar conta, acabou a estudar nas Caldas da Rainha e, depois de ter passado por diversos projetos musicais, encontrou-se na encruzilhada da sua Cachupa Psicadélica:

“Música para fazer fotossíntese. Música das entranhas de Cabo Verde, nação cultural”.

POMBA PARDAL (2019) é o nome do novo disco, lançado 4 anos depois da estreia discográfica com Último Caboverdiano Triste em 2015 e depois de Cachupa Psicadélica ter sido nomeado para artista musical do ano nos prémios “Somos Cabo Verde – Melhores do Ano” em 2017 e de ter colaborado com nomes como Branko (Buraka Som Sistema), Cristina Branco, Mayra Andrade, Octa Push e Throes + the Shine.

Os 12 temas de POMBA PARDAL contam com participações de Danae Estrela, Danilo Lopes da Silva (Fogo Fogo), Flak, G#KEY, Luís Firmino, Maria do Mar, Prétu (Chullage), Ras M SoldadoJah e Yaw Tembe. 

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Elsa Moura
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