Apesar da retoma, “10 a 15%” dos hotéis e restaurantes ainda não abriram, diz Sindicato

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte diz que, apesar do fim do lay-off simplificado e da retoma da actividade, muitos estabelecimentos do sector permanecem fechados.

O sindicato esteve esta quarta-feira em protesto, em Braga, junto à Arcada, contra alegadas ilegalidades levadas a cabo por empresas do sector da restauração e hotelaria.

O protesto esteve inserido num conjunto de acções de luta desenvolvido pelo sindicato no norte do país, ao longo das duas últimas semanas e, pela resposta do contacto realizado nos concelhos da região, o dirigente sindical Nuno Coelho estima que entre “10 a 15%” dos hotéis e restaurantes estejam encerrados. “O que preocupa ao sindicato é o facto de muitas empresas ainda estarem fechadas, e, entre aquelas que abriram, muitas obrigarem os trabalhadores a regressar mesmo depois de os salários não terem sido pagos correctamente durante o período de confinamento””, alerta.

O sindicalista aponta a exemplos e diz que a administração da Pousada de Guimarães, do grupo Pestana, “está a pedir aos trabalhadores, que já não estão em lay-off, para se deslocarem 80 quilómetros da sua residência para trabalharem noutras empresas do grupo”.

O sindicato já solicitou 236 pedidos de inspecção à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) mas, até agora, “não há resposta para 211”. “É inaceitável, temos queixas de que a ACT chega às empresas de forma muito pedagógica, quando o que se exige é que aplique coimas para que os patrões não cometam todas estas ilegalidades”, atira.

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Pedro Magalhães
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