Ministério conta 1283 camas a preços controlados para alunos da UMinho

A Universidade do Minho (UMinho) vai disponibilizar 1283 camas, a preços controlados, no novo ano lectivo, segundo os cálculos apresentados esta segunda-feira pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Isto significa que serão menos dez camas do que no ano lectivo transacto.

O Ministério baseia-se na redução do número de camas nas residências universitárias com as regras impostas pela DGS – menos 100 -, e no acordo alcançado com proprietários de alojamento local, pousadas de juventude e hotelaria, que a autarquia de Braga, por exemplo, diz desconhecer.

Ao início da manhã, contactado pela RUM, o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, não se quis pronunciar sobre estes cálculos da tutela, remetendo esclarecimentos para o final do dia. Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior vai estar às 18h00 no campus de Azurém, em Guimarães, para a inauguração da sede do MIT Portugal e o momento será aproveitado pelo reitor para discutir o assunto com o governante.

A Pousada da Juventude, propriedade do Município de Braga, ainda não foi contactada pelo ministério. Segundo Ricardo Rio, presidente do Município de Braga, a pousada “não estará entre as que serão utilizadas para esse efeito”, uma vez que a autarquia “não foi contactada”. 

“Também, estranhamente, não fomos envolvidos em nenhum processo de interlocução com os operadores de alojamento local. Confesso que recebi a notícia não com total surpresa, mas com total desconhecimento na medida em que a CMB não tem estado como parte activa”, esclareceu o autarca.

Proposta é a a curto prazo e surge a menos de uma semana do arranque do ano lectivo, critica presidente da AAUM

O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Rui Oliveira, alerta para o facto de a proposta chegar “a menos de uma semana do arranque do ano lectivo”, implicando um trabalho dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho em tempo recorde”. Além disso, avisa o representante dos estudantes da academia minhota, “falta saber que camas estão disponíveis”, avisando que a actuação do ministério nesta matéria se foca habitualmente “nos problemas do Porto e de Lisboa”.

Rui Oliveira acrescenta que todas as camas que venham a entrar no sistema são necessárias, mas não passa de uma medida “a curto prazo”. “Para longo prazo os projectos de Braga e Guimarães já foram apresentados e ainda não se desenrolaram”, criticou.

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Elsa Moura
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