António Cunha formaliza na 4ª feira candidatura única à CCDR-N
António Cunha formaliza esta quarta-feira a sua candidatura à liderança da CCDR-N. É a data limite para a apresentação de candidaturas às cinco comissões de coordenação. Aos 59 anos, Cunha prepara-se para assumir um novo cargo. O antigo reitor da academia minhota confirmou à Universitária que aceitou o convite que recebeu do PS e do PSD, remetendo declarações para quarta-feira.
O nome do antigo reitor da Universidade do Minho reúne já um amplo consenso entre os autarcas da região, ao que a RUM apurou. Ricardo Rio, presidente do Município de Braga, foi o primeiro a assumir publicamente o seu apoio e a desafiar até as restantes forças partidárias no executivo municipal a seguirem o mesmo caminho.
O autarca vimaranense, Domingos Bragança, também já manifestou a sua concordância com o nome indicado, elogiando as qualidades de António Cunha para as funções a que se candidata.
Paulo Cunha, autarca de Famalicão e presidente da Distrital de Braga do PSD apoia e subscreve a candidatura de António Cunha à liderança da CCDR-N. Além disso, o social democrata sustenta que António Cunha reúne um amplo consenso entre os autarcas sociais democratas da região.
Contactado pela RUM, o autarca de Barcelos fez saber que não se vai pronunciar sobre o nome de António Cunha para a presidência da CCDR-N.
As eleições estão agendadas para dia 13 de Outubro. Sem oposição, é certo que o bracarense vai tomar o lugar ocupado actualmente por Fernando Freire de Sousa, ele que no início do mês disse não estar disponível para assumir uma candidatura ao cargo via eleições indirectas, depois de receber vários incentivos públicos nesse sentido.
O nome de António Cunha, recorde-se, foi sugerido pelo líder do PSD, Rui Rio. António Costa não manifestou oposição.
Há seis candidatos às eleições indirectas para as cinco presidências das comissões de Coordenação e de Desenvolvimento Regional (CCDR). A José Apolinário, António Cunha, Teresa Almeida, António Ceia da Silva, Isabel Damasceno junta-se Roberto Grilo. Os primeiros cinco foram indicados pelo PS e pelo PSD, no âmbito do entendimento a que os dois partidos chegaram, já Roberto Grilo (da aérea do PSD), avança como candidato independente para disputar a CCDR do Alentejo, escreve hoje o Público.
