CADI. O sonho da Synergia está ao serviço da inclusão há um ano
Um ano depois da inauguração do Centro de Artes e Desporto Inclusivo (CADI), o presidente da associação juvenil Synergia faz um “balanço extremamente positivo” da actividade desenvolvida.
O CADI celebra hoje o seu primeiro aniversário.
Apesar do ano ser marcado pela pandemia, que forçou à readaptação do plano de actividades, Ricardo Sousa revela que no período pré-pandemia, “a taxa de ocupação do espaço era de 100% e em termos de iniciativas pontuais também estavam a viver uma dinâmica muito forte”. A Covid-19 forçou o confinamento, mas, “aos poucos”, o CADI retoma a actividade. O regresso, disse à RUM o dirigente, “está a correr acima das expectativas”. “É um espaço muito utilizado e neste ano já se fez muito daquilo que estava idealizado, até para mais tempo”, afirmou.
O CADI retomou actividade em Junho, mas projectos como o programa “Escolhas”, que promove o acompanhamento às crianças do bairro do Picoto, “nunca pararam”. A pandemia forçou, no entanto, outros projectos a migrarem para o online, algo que, confessou Ricardo Sousa, fez a associação “evoluir nesse aspecto”.
Desde Junho, realizam-se já pequenos eventos e palestras, assegurando todas as regras de segurança.
O futuro é incerto, mas Ricardo Sousa pretende “continuar a apostar em actividades para o público que menos oportunidades tem”. Até ao final do ano estão já agendados alguns eventos. “A cidade precisa desta retoma. Há coisas que não se devem tirar, como o acesso à cultura e à educação”, finalizou o dirigente.
