“Estou surpreendido com o número de pessoas que têm visitado os Encontros”
Ainda é cedo para fazer um balanço definitivo, mas as sensações, para já, são “bastante positivas”. Em declarações à RUM, o director dos Encontros da Imagem – Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais de Braga mostra-se “surpreendido com o número de pessoas que têm visitado” as diferentes exposições incluídas no evento.
A uma semana e meia do fim, atendendo à “situação duvidosa causada pela pandemia e de as pessoas saírem menos de casa”, Carlos Fontes refere que a afluência se tem feito notar, sobretudo aos fins de semana. “Ainda este sábado estive a visitar vários espaços e, em alguns sítios, tive de aguardar à entrada devido ao número de pessoas que estavam lá dentro”, adianta.
Nos últimos anos, o total de visitantes tem oscilados entre os 40 e os 50 mil. Carlos Fontes considera que ainda é cedo para avançar com números concretos sobre a 30ª edição. Ainda assim, garante que os dados relativos a 2020 já atingiram os quatro dígitos.
“Se considerarmos só um fim de semana, cerca de 200 pessoas no Largo do Paço, na Casa dos Crivos, no Museu Nogueira da Silva, na Galeria da Estação, entre outros espaços, não tenho dúvidas que já alguns milhares de pessoas visitaram os Encontros da Imagem”, atira.
A juntar à quantidade, Carlos Fontes mostra-se satisfeito pelo feedback dos visitantes. Além de “elogiarem a qualidade expositiva”, o director do festival internacional acrescenta que as pessoas se “congratulam pelo facto de os Encontros estarem mesmo a acontecer” em contexto de pandemia.
O evento, que se realiza até ao final do mês, caracteriza-se por 36 exposições de 68 artistas, divididas por 23 espaços situados em cinco cidades. A maioria concentra-se em Braga, passando ainda por Guimarães, Barcelos, Porto e Vila Nova de Gaia.
