Alimente esta ideia: “a distância física não nos pode criar uma distância social”

É importante que alimente esta ideia: “a distância física não nos pode criar uma distância social”. A mensagem é deixada na RUM pela responsável do Banco Alimentar Contra a Fome de Braga, no dia em que se inicia mais uma recolha de alimentos determinante para que as famílias que necessitam deste apoio não fiquem desamparadas.  A campanha prolonga-se até 13 de Dezembro.

Multiplicam-se os modelos de solidariedade, as associações e grupos que se juntam para que o essencial não falte àqueles que vivem numa situação mais débil, mas a missão do Banco Alimentar Contra a Fome continua a ser determinante para milhares de famílias carenciadas em Portugal.

Sem a campanha saco por causa da pandemia, a instituição foi obrigada a adoptar novos modelos de apoio. Agora, quem pretende ajudar não recebe um saco à chegada ao supermercado, mas pode sempre escolher um vale no final das suas compras, na caixa. Selecciona o que pretende doar e  paga o valor correspondente. O modelo é diferente, mas o fim é o mesmo “e a ajuda está garantida”, reitera Pilar Barbosa.

À RUM, assume que o fim da possibilidade da campanha saco “é mais um constrangimento” e, por essa razão, as campanhas alternativas tornam-se ainda mais importantes. Também os voluntários, desempanham um papel “ainda mais determinante” na promoção destas campanhas através das redes sociais e junto dos seus núcleos.

Além da campanha vale, no site alimentestaideia.pt, qualquer cidadão pode seleccionar os produtos que pretende doar e fazer de forma simples o respectivo pagamento.

Com a pandemia aumentou o número de pedidos. Em Braga, o Banco Alimentar “tem respondido, mas é muito necessitário que não haja qualquer ruptura de stock, se as pessoas aderirem a estas campanhas, como aderiram nas outras”. A mensagem é simples: “é só uma questão de termos consciência de que a distância física não nos pode criar uma distância social”.