21 anos de 100ª Página. “A nossa identidade tem-nos ajudado a manter à tona”

A Centésima Página celebra esta quinta-feira 21 anos. Para assinalar a data, a livraria independente localizada na Casa Rolão, na Avenida Central, em Braga, lança duas iniciativas.

‘Livrar&Ando’ é o nome do projecto que parte de uma acção conjunta com a ‘Traga-Mundos’, de Vila Real, a ‘Gato Vadio’, do Porto, e a ‘Rimas e Tabuadas’, de Guimarães. Helena Veloso, uma das proprietárias do espaço cultural bracarense, explica que a ideia é “cada livraria pensar numa forma de estar presente nas outras”.

A primeira a fazer esse percurso é precisamente a Centésima Página. “A partir de hoje e durante alguns dias, nas outras livrarias independentes [que integram a RELI], vão ser utilizados os nossos sacos, ou seja, com referência à Centésima, na entrega dos livros aos clientes”, adianta.

O outro projecto é desenvolvido em parceria com a Porto Editora há alguns anos. Fazendo jus à efeméride, a livraria bracarense apresenta promoções numa selecção de 21 obras, antigas e recentes, que vão desde a poesia a contos infantis, passando por publicações de especialidade.


A chegar o Natal, Centésima Página aposta em vídeo-chamadas com os clientes

Além da venda no espaço físico, que continua a ser a prioridade, durante a pandemia, a Centésima Página tem incrementado a entrega de livros ao domicílio, motivada por encomendas que chegam através do telefone, do e-mail, da página de Facebook ou do site.

A pensar nas prendas de Natal e numa altura em que “por receio ou porque não podem sair, algumas pessoas não saem de casa”, Helena Veloso adianta que a livraria vai apostar em vídeo-chamadas, numa espécie de visita guiada virtual. “Os clientes podem ligar e nós ajudamos a visualizar o que temos. No fundo é prestar o atendimento que fazemos na livraria, mas por outros meios”, especifica o conceito.

Se, por um lado, as regras resultantes da pandemia têm sido castradoras no que concerne à limitação da actividade, a proprietária da Centésima Página considera que a “identidade da livraria” tem sido “fundamental” para a subsistência do negócio.

“O que nos tem preservado este ano e que nos tem mantido à tona de todas estas condicionantes acho que continua a ser o facto de mantermos uma identidade coesa e não abdicarmos dela”, enaltece, destacando “a ligação que nunca deixou de existir com os clientes”.

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Tiago Barquinha
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