Vacina covid-19. Voluntária, gratuita – e não haverá nas farmácias

O processo de vacinação universal de todos os portugueses contra a covid-19 decorrerá integralmente nas infraestruturas do SNS: primeiro nos centros de saúde e depois noutras instalações, eventualmente até em hospitais de campanha e outras infraestruturas do género.

O plano será anunciado nesta quinta-feira. E a sede do Infarmed em Lisboa será o centro do universo. Para as 10.00 está convocada mais uma (a 13.ª) sessão de apresentação sobre a “Situação epidemiológica da covid-19 em Portugal”.

À tarde, no mesmo espaço, será apresentado o plano de vacinação nacional contra a covid-19. Haverá uma apresentação técnica e depois o plano será revelado pelo chefe do governo.

Nesta quarta, no Palácio da Ajuda, António Costa reuniu-se com a equipa que preparou o plano, coordenada pelo ex-secretário de Estado da Saúde (e ex-presidente do IPO) Francisco Ramos. Participaram, além da ministra da Saúde, os ministros de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, assim como o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes.

Depois da reunião, a ministra da Saúde avisou, em declarações aos jornalistas, que “o processo [de vacinação] vai ser longo”, pelo que, enquanto não estiver concluído, é imperioso “não nos afastarmos” das normas de proteção sanitária em vigor (uso de máscara, distância social, disciplina respiratória).

A vacina será gratuita, universal e voluntária – e não haverá disponibilização pelas farmácias (como atualmente acontece com a vacina da gripe). Primeiro começará por ser providenciada a partir dos centros de saúde. Mas depois esse processo poderá ser alargado a outras instalações do SNS, porventura até provisórias (hospitais de campanha, por exemplo).

O início do processo, reconheceu Marta Temido, ocorrerá num “contexto de maior escassez”; mas depois surgirão “cenários de maior abrangência” – ou seja, o fluxo da oferta irá aumentando ao longo do ano.

Os idosos (começando pelos que estão em lares) estarão no topo das prioridades. Depois os profissionais dos lares, profissionais de saúde, profissionais das forças de segurança e agentes de protecção civil.

DN

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