PAN. “Precisamos de uma renovação política urgente no distrito”
Rafael Pinto foi eleito, este domingo, para a Comissão Política Distrital de Braga do PAN. O jovem de Celorico de Basto, que entrou na corrida às eleições Legislativas de 2019, era candidato único à distrital do PAN, composta por “12 membros efectivos e 6 suplentes”.
Os concelhos do quadrilátero urbano, “pela sua dimensão”, são os que mais preocupam a distrital. “Braga preocupa-nos imenso pela situação do rio Este e dos voluntários do canil, que estão proibidos de prestar apoio, em Famalicão há a questão do rio Pelhe e na freguesia de Fradelos uma exploração suinícola que continua a poluir uma zona inteira e em Barcelos no que diz respeito à ETAR de Areias de Vilar já pressionamos o Governo, a Águas de Barcelos e a Câmara, a ETAR continua a fazer descargas poluentes no rio”, detalhou.
Rafael Pinto assume que “há muito trabalho para fazer no distrito”. “As políticas que têm sido seguidas no distrito estão podres. Precisamos de uma renovação política urgente e de uma visão progressista”, referiu.
No distrito, o PAN já conta com “cerca de 70 filiados e três concelhias, Braga, Vila Nova de Famalicão e Guimarães”. O próximo passo será a constituição da concelhia de Barcelos.
“Nos últimos 2 anos elegemos 3 Comissões Políticas Concelhias, organizamos quase 30 eventos sobre temas sociais, ambientais e animais, reunimos com dezenas de associações e órgãos executivos, apresentamos centenas de propostas em vários concelhos e conseguimos o maior crescimento do PAN ao nível nacional, com um aumento de votos de 340% nas legislativas, o que demonstra que os cidadãos apoiam as nossas causas”, disse à RUM, Rafel Pinto.
Distrital de Braga do PAN ainda não definiu se vai apresentar candidatos às autárquicas
Rafael Pinto concorreu às últimas eleições Legislativas, mas afasta, para já, entrar na corrida às autárquicas. O líder da distrital do PAN diz que o partido ainda se encontra a “avaliar” se apresenta ou não candidatos. “Tudo foi muito dificultado aos partidos com dimensão mais pequena pelo PS e PSD, que, para evitar o crescimento de pequenos partidos, aprovaram alterações à lei, que proíbe a candidtaura dos mesmos membros à presidência da Câmara e da Assembleia Municipal, o que vem dificultar o trabalho, porque precisamos de mais pessoas para as listas e sabemos que a nível financeiro só os que se candidatem aos dois podem obter retorno caso sejam eleitos”, explicou, garantindo que “ainda nada está definido”.
