CM Braga justifica abate de quatro árvores com base em relatório intercalar
Altino Bessa garante que o abate de árvores na Rua Sá de Miranda, na zona dos Granjinhos, estava previsto num relatório intercalar elaborado em Outubro pelos serviços da Câmara Municipal de Braga. A justificação surge depois de um pedido de esclarecimento por parte da RUM, já que o processo iniciado esta segunda-feira não estava incluído no documento encomendado à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
No total serão removidas e substituídos três choupos e um bordo, localizados entre São José de São Lázaro e em Maximinos, depois de terem sido analisadas as 12 árvores presentes na entrada da Rua Sá de Miranda vindo da Avenida Imaculada Conceição. O vereador do Ambiente esclarece que, neste caso, não foi necessário pedir qualquer análise aos investigadores da UTAD, que avaliaram recentemente parte do parque arbóreo do concelho, porque as árvores estavam com “uma deterioração fito-sanitária muito avançada”.
“Uma coisa é quando temos dúvidas sobre algumas árvores, outra é quando a olho nu se percebe que a árvore tem danos estruturais que não a permite manter-se em segurança naquele espaço, que é público. Pode colocar em causa pessoas e bens”, acrescenta.
Há cerca de dois anos, os serviços da Câmara Municipal de Braga sinalizaram cerca de 130 árvores para abate. Depois disso, numa avaliação mais global feita pela UTAD a 250 árvores do concelho – perto de 40 coincidem com o documento elaborado pela autarquia -, foi recomendado pelos investigadores a remoção e substituição de 39.
Do total de árvores identificadas numa primeira instância pelos técnicos da autarquia, cerca de uma dezena foram retiradas sem recurso a uma avaliação externa por “constituirem perigo iminente para os cidadãos”, de acordo com Altino Bessa.
