Medidas de protecção são para manter mesmo depois da vacinação

As pessoas que forem vacinadas contra a covid-19 devem manter as mesmas medidas de protecção, nomeadamente, o uso de máscara, desinfecção constante das mãos, distanciamento social, etiqueta respiratória entre outros.
Segundo Ana Cláudia Carvalho, infecciologista no Hospital de Braga, a comunidade está a aguardar por uma “imunidade duradoura”, sendo certo que os corpos não respondem todos da mesma forma à vacina.
Recorde-se que a vacina da Pfizer tem uma eficácia comprovada de 95%, sendo que, a título de exemplo, a taxa de sucesso das vacinas contra a gripe na prevenção da infecção não ultrapassa os 40 ou 60%.
Como tem sido recorrente também a infecciologista da unidade de saúde bracarense frisou que “nenhuma fase foi ultrapassada” tanto na elaboração como certificação do produto. “Nenhum fármaco tem risco zero. Estamos a falar de uma vacina que parece muito segura e muito eficaz”, sustenta.
Quanto aos possíveis efeitos secundários, esses passam por “dor local ou vermelhidão, dores musculares, dores de cabeça e/ou febre”. Os efeitos mais graves são raros, de acordo com a infecciologista, que acrescenta que muitas vezes não é possível ter a certeza que aconteceram realmente devido à vacina.
“Sempre tive vontade de ser vacinado”, Vasco Carvalho médico no Hospital de Braga.
Estas foram as primeiras impressões do médico que presta cuidados de saúde na urgência pediátrica do Hospital de Braga. Para Vasco Carvalho a vacina é “uma nova esperança nesta luta” contra a covid-19.
Quando questionado sobre a forma como as crianças têm lidado com o vírus SARS-COV-2, o médico revela que acabam por ser “mais adultas do que pensamos”. Na maioria dos casos os sintomas são ligeiros, sendo que é o afastamento de familiares o factor que mais afecta os mais novos.
