Diretor da Casa das Artes diz que salas de espetáculo devem continuar abertas

O diretor da Casa das Artes de Famalicão diz que o encerramento das salas de espetáculo não deve ser incluído no novo confinamento, assinalando que os teatros são lugares seguros.


O confinamento entra em vigor na quinta-feira mas ainda se desconhece o que está previsto para o setor cultural. À RUM, Álvaro Santos considera que as salas “vão fechar, de certeza absoluta”, justificando a opinião com a intenção do Governo em alertar para o “perigo público coletivo”.

Apesar de compreender a opção do Governo, o programador considera que as salas são lugares seguros: “Os teatros são um espaço de segurança e na Casa das Artes, desde que foi retomada a programação em Julho [com as medidas de segurança exigidas pelas autoridades de saúde], nunca ninguém fez qualquer tipo de reparo, bem pelo contrário”.


Álvaro Santos diz que era “possível desenvolver o trabalho como tem sido até agora”, defendendo a abertura dos teatros até às 22h30 durante a semana e o encerramento ao fim-de-semana. 

“Sou adepto da abertura, não apenas por estar envolvido num teatro mas porque considero que, com as regras de segurança existentes, era possível continuarmos a programação”, refere.

Apontando à retoma “o mais rápido possível” da atividade cultural, o diretor da Casa das Artes assinala a urgência da formalização do estatuto de trabalhador na cultura, sublinhando que, entre o “mau que é a pandemia”, as “pessoas, de um modo geral, perceberam que há muita gente desprotegida”.

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Pedro Magalhães
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Sara Pereira
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