Tiago Mayan Gonçalves. O candidato “genuinamente liberal”

Aos 43 anos, Tiago Mayan Gonçalves decidiu entrar na política e logo para se candidatar à Presidência da República.
Com o apoio da Iniciativa Liberal, o advogado portuense concorre para que um “grande espaço político tenha em quem votar”. Um espaço que, diz, “congrega liberais e aqueles que não se reveem num Presidente que abdicou de o ser ou em populistas de esquerda e direita”.
Considera que “demasiadas décadas de governação socialista têm deixado o país mais dependente do Estado e menos livre de seguir o próprio caminho” mas reforça que “um liberal não defende o fim do Estado” e sim que o “Estado tem de estar exatamente apenas onde tem de estar, mas aí tem de ser eficaz e forte com a sua ação”.
Crítico da intervenção do Estado na TAP e defensor do maior poder dos privados – na saúde, por exemplo, diz que os grupos privados deviam ter ajudado no combate à pandemia já em março -, Mayan Gonçalves é a favor de uma drástica redução fiscal visto que, refere, “as empresas só trabalham para pagar impostos”.
O liberal, que aponta Marcelo como o “candidato da propaganda do Governo”, aponta que um bom resultado nas presidenciais “é conseguir transmitir o que é que um presidente liberal representa para os portugueses”.
De acordo com as sondagens mais recentes, Tiago Mayan Gonçalves deverá reunir a preferência de 3% dos eleitores. O candidato apoiado pela Iniciativa Liberal deve ficar à frente de Vitorino Silva e atrás de Marisa Matias nas intenções de voto.
