Urnas encerradas. Abstenção deve fixar-se entre os 50 e os 55%

Estão encerradas as urnas em Portugal Continental e na Madeira. Os portugueses votaram e decidiram quem será o próximo Presidente da República. No entanto, segundo a Comissão Nacional de Eleições, todos os cidadãos que estiverem na fila até às 19:00 irão poder exercer o direito ao voto, independentemente de hora de fecho prevista. Nos Açores, devido ao diferente fuso horário, ainda não terminou o sufrágio.

O dia de votação foi marcado por regras sanitárias para que a pandemia de Covid-19 não afetasse a participação dos eleitores. Na generalidade do país, as filas avançaram com rapidez e as medidas de contenção, como o distanciamento e o uso de máscara, foram cumpridas. João Tiago Machado, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), admitiu, em declarações à RTP, erros nas mesas de voto mas diz que há apenas uma dezena de queixas por parte dos eleitores.

Sondagens apontam para uma abstenção entre os 50 e os 55%


A estimativa da Universidade Católica para a RTP situa a abstenção nestas eleições presidenciais entre os 50 e os 55 por cento. A participação nas eleições está entre os 45 e os 50 por cento de acordo, com esta estimativa.

Os dados de participação foram calculados com base nos resultados de participação eleitoral às 16h00 divulgados pela Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna às 17h00.

Recorde-se que nas últimas eleições presidenciais, em 2016, a taxa de abstenção foi de 51,3%.

Recorde-se que até às 16 horas, a afluência às urnas nas presidenciais, 35,4%, era a segunda mais baixa desde as eleições de 2006, ano em que este número passou a ser divulgado pela administração eleitoral.

Este valor só foi inferior em eleições presidenciais em 2011, quando a afluência às 16h00 foi de 35,1%, e é 2,3 pontos percentuais abaixo das eleições de há cinco anos.

Concorreram a estas eleições sete candidatos: Marisa Matias, apoiada pelo Bloco de Esquerda, Marcelo Rebelo de Sousa, candidato à reeleição apoiado por PSD e CDS-PP, Tiago Mayan, com o apoio da Iniciativa Liberal, André Ventura, rosto do Chega, o ex-militante do PS e líder do RIR Vitorino Silva, também conhecido como Tino de Rans, João Ferreira, apoiado por PCP e PEV, e Ana Gomes, militante socialista que conta com o apoio de PAN e Livre.

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