“Não temos outro caminho que não seja o de mudar o chip”

Depois da derrota na final da Taça da Liga, o treinador do SC Braga garante que a equipa está totalmente focada no próximo jogo. Os minhotos recebem esta terça-feira, às 19h45, o Gil Vicente, em partida da 15ª jornada da primeira liga.

Carlos Carvalhal refere que não há “outro caminho que não seja mudar o chip”, mas enaltece que os bracarenses “jogam em pé de desigualdade” face ao oponente, aludindo ao tempo de recuperação entre partidas. “Além de o Braga ter uma densidade competitiva muito grande, joga contra adversários que têm mais tempo de preparação. É uma empreitada difícil”.


Ainda assim, o técnico dos arsenalistas, que ocupam, à condição, o quinto lugar, com 27 pontos, não quer que esse fator seja utilizado como “desculpa”, garantindo que “a equipa vai com tudo” para vencer o Gil Vicente, 14º classificado, com 13. “É um adversário difícil, muito bem organizado pelo Ricardo Soares, que foi meu jogador.  Será preciso ter alguma paciência”, perspetiva a partida.


Na conferência de imprensa, Carlos Carvalhal falou pela primeira vez depois da expulsão frente ao Sporting. Sem querer abordar o motivo do cartão vermelho, o treinador do Braga explica a razão pela qual não compareceu no relvado depois do jogo, fazendo uma analogia com uma festa de aniversário.

“Sobre o castigo só me irei pronunciar quando sair a decisão, mas não estou à espera de nenhuma sanção. Sobre o facto de não ter recebido a medalha no campo, gostava de colocar esta questão às pessoas: se um convidado for expulso sem qualquer motivo de uma festa de aniversário, será que ele volta no final para cantar os parabéns? Não sou hipócrita. Não voltei para receber a medalha porque me puseram fora da sala”.

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Tiago Barquinha
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