Parlamento debate 10º estado de emergência. PSD aprova, mas critica governo
Em atualização
O Parlamento debate desde o início da tarde a renovação do estado de emergência que será aprovado pela maioria dos deputados parlamentares. Na sua intervenção, o líder do PSD, Rui Rio teceu críticas à atuação do governo, sublinhando que quase um ano depois é preciso dar um murro na mesa.
O líder da bancada social democrata reconheceu que a declaração do estado de emergência “é um ato penoso”. Lembrando a posição de responsabilidade do partido e rejeitando qualquer aproveitamento político, o social democrata garantiu que o PSD vai continuar a ter a mesma “postura”, mas que chegou a hora de “dar um murro na mesa”. “Não o fizemos no início porque seria politicamente desonesto, só que hoje, quase um ano volvido, a situação é bem diferente. O Governo tem que responder com muito mais competência. Andar em permanentes avanços e recuos dá desordem”, afirmou.
O PSD criticou a “falta de coragem” para encerrar as escolas e a “falta de preparação e de respeito pelos jovens” portugueses” para a o ensino à distância. O social democrata acusou ainda o governo de “teimosia” no que respeita à falta de diálogo para abrir um hospital privado pronto há dois anos. “Votaremos responsavelmente a favor da declaração do estado de emergência”, disse, concluindo de imediato: “Ficam na altura certa e de forma frontal as críticas que as excessivas falhas do governo nos obrigam a fazer”.
Ana Catarina Mendes, do Partido Socialista foi a primeira a intervir. A socialista sublinhou que a provação hoje da renovação do estado de emergência é imperativa. Ana Catarina Mendes recordou e elogiou o processo de vacinação em curso e criticou os que recusam a vacina. Abordando a emergência económica e social, defendeu as medidas adotadas pelo governo e os instrumentos de apoio gerados para “evitar a degradação do tecido empresarial”. Referindo que sem um estado social forte não seria possível acorrer a tantos portugueses. Ana Catarina Mendes apelou à “responsabilidade de todos porque o vírus não escolhe idades”.
