Lista B defende fim das propinas e do regime fundacional da UMinho

“Não somos uma lista da reitoria”, começa por dizer Alexandre Carvalho que descreve a lista B como “uma lista dos alunos para os alunos”. O estudante de Filosofia concorre para representante dos estudantes no Conselho Geral da Universidade do Minho. As eleições estão agendadas para 17 de Março.
Alexandre Carvalho está na corrida com o mesmo slogan, “dos alunos para os alunos”, da sua candidatura à direção da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), em 2020.
À RUM, o candidato destaca os dois grandes chavões da lista B: a luta pelo fim do regime fundacional da Universidade do Minho (UMinho) e o término das propinas.
“Tudo o que nos prometeram que o regime fundacional ia trazer, mais investimento e redução das propinas, nada aconteceu. A redução das propinas acontece por iniciativa do Parlamento. Outro ponto fundamental é o fim da propina no primeiro ciclo e de seguida para todos os ciclos e estudantes quer sejam estudantes internacionais como de Erasmus”, sustenta.
O candidato considerou ofensivas as declarações do reitor da UMinho, que declara que a propina é essencial para a manutenção da universidade. Alexandre Carvalho assegura que muitos alunos estão a ultrapassar “graves dificuldades”, logo é fundamental acabar com as propinas. O estudante critica também o que considera a “monopolização do mercado de trabalho”, nomeadamente as parcerias com empresas estrangeiras que “vêm buscar capital humano barato” à academia.
Quando questionado sobre o que diferencia a lista que encabeça das restantes, Alexandre Carvalho frisa que a lista B é antissistema. “A lista A e C defendem praticamente o mesmo. Não têm reivindicações concretas na rua. Estiveram juntos (os dois candidatos) na AAUMinho. Instrumentalizam algumas lutas. Não queremos compactuar com listas destas”, afirma.
