Proprietário do Edifício do Castelo não conseguiu concretizar iniciativas que pretendia

A área ocupada pela câmara de Braga no Edifício do Castelo pode passar para a Startup de Braga caso a imobiliária proprietária do imóvel emblemático o consiga vender. Depois de o adquirir em 2016 em leilão por 930 mil euros à Infraestruturas de Portugal, o privado colocou-o, entretanto, à venda por 1 milhão e 850 mil euros.

Contactado esta quinta-feira pela RUM, o presidente do município de Braga explicou que há vários espaços para onde a Human Power Hub pode ser relocalizada, mas ressalvou que o contrato assinado em dezembro de 2019 é válido por três anos. O autarca sublinha que a decisão de venda cabe apenas ao proprietário, que não conseguiu concretizar as iniciativas que pretendia, e reafirma a importância da revitalização daquele edifício.

Recordando que o Human Power Hub é uma incubadora de apoio ao empreendedorismo de natureza social, explica que por essa razão surgem várias possibilidades, entre elas “o estreitamento da sua ligação à InvestBraga através da Startup Braga” não afastando a possibilidade de vir a ser instalada “noutros edifícios”. “Tudo dependerá das oportunidades que surjam até esse momento”, explica.

O autarca reafirma que o edifício é “emblemático” e “estratégico” para Braga e espera que a sua recuperação se concretize pela via privada logo que possível. “Não achamos que a sua revitalização tenha que ser feita na alçada pública”, nota. O autarca sugere a possibilidade de uma ligação pública como a que existe atualmente através dos laboratórios da autarquia, e admite que se a solução for um projeto apenas de natureza privada “a CMB não vê nenhum inconveniente”. “O que achamos é que um edifício desta natureza não pode continuar degradado e um pouco ao abandono como tem estado”, acrescenta.

Ricardo Rio sustenta ainda que a decisão de venda cabe apenas ao privado que “tem tentado alguns projetos, ora de mote próprio, ora em eventual parceria com a restante parcela pertença da UMinho”. “Não tendo sido possível até ao momento concretizar nenhuma dessas iniciativas informou-nos que estaria disponível para vender e que iria coloca-lo no mercado àquele preço. Não nos compete fazer um juízo sobre a intenção nem sobre as condições em que a própria venda se poderá materializar”, conclui.

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Elsa Moura
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Carolina Damas
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