Lista B acusa opositores de votarem contra o fim das propinas

O candidato da lista B acusa Rui Oliveira e André Teixeira de votarem contra moções com o intuito de colocar um ponto final nas propinas na Universidade do Minho. Em entrevista à RUM, Alexandre Carvalho atacou uma proposta específica da lista C, encabeçada por André Teixeira, onde se refere que “as propinas de mestrado, doutoramento e de estudantes internacionais são justificadamente diferentes apesar de elevadas”.

“Agora parece que se preocupam muito com os estudantes internacionais”, começa por dizer Alexandre Carvalho que, em seguida, acusa a oposição de “contexto xenófobo” e levanta a questão: “porque é que um estudante internacional deve ter uma propina justificadamente diferente?”.

A lista que tem como lema “Dos alunos para os alunos” vê com preocupação o fim dos mestrados integrados na academia minhota, uma vez que na sua opinião irá significar um aumento das propinas, condicionando a entrada dos alunos na universidade. “A propina é o grande entrave ao ensino superior que deve ser gratuito, democrático e de qualidade”, defende.

Caso a lista B consiga eleger representantes, Alexandre promete “fazer oposição ao Reitor” que, na ótica de Alexandre Carvalho, tem utilizado a propina como um “instrumento de financiamento da universidade”. O estudante de Filosofia pede, por isso, “coragem associativa” para pressionar a reitoria a aumentar a ação social que neste momento não chega para fazer face às despesas com alojamento, luz, água, alimentação, entre outros.

Quando questionado sobre a proposta de utilização do orçamento da Universidade do Minho para a construção de novas residências universitárias, Alexandre Carvalho diz que a reitoria tem a obrigação de procurar investimento para este fim.