Limpeza nas Sete Fontes já arrancou para disponibilizar mais espaço de fruição

O Município de Braga deu início esta Quarta-feira aos trabalhos de limpeza dos terrenos nas Sete Fontes tendo em vista a disponibilização de mais área à fruição da população. A ação, que já tinha sido anunciada pela autarquia aquando do acordo para a aquisição de novas parcelas de terreno privado, irá prolongar-se por dez dias. Vão ser limpos os 58.731,91 m2 da área verde que estão sob a gestão da autarquia.
Segundo informação disponibilizada pela autarquia, os trabalhos consistem essencialmente no corte de vegetação arbustiva espontânea. “Queremos que os Bracarenses comecem paulatinamente a usufruir do Parque das Sete Fontes.
Para os próximos meses, e de acordo com o projecto paisagístico elaborado sob a coordenação da Arquitecta Teresa Andresen, estão previstas outras ações complementares que vão criar as condições necessárias para usufruto da população”, segundo explicou Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga.
Miguel Bandeira, vereador do Património e Planeamento, marcou presença no arranque dos trabalhos que estão a ser efetuados pela equipa de sapadores da Associação Florestal do Cávado e acompanhados por técnicos de Património e Arqueologia do Município de Braga. O vereador recorda que, ao longo dos últimos anos, foram dados passos muito significativos para transformar as Sete Fontes num parque verde de usufruto público, preservando a sua matriz patrimonial e paisagística.
“As Sete Fontes são um marco na Cidade de Braga. Estamos numa fase preliminar de disponibilização do Parque nos moldes em que foi desenhado, mas é um passo determinante na medida em que permite, desde já, o usufruto público de uma área significativa. Este será um lugar com caraterísticas únicas que estará à disposição de todos os Bracarenses”, conclui Miguel Bandeira.
A alteração ao PDM e o Plano de Urbanização das Sete Fontes, coordenado pelo urbanista Jorge Carvalho e sujeitos a discussão pública, asseguram a salvaguarda e valorização do sistema de abastecimento de águas à Cidade do século XVIII, classificado como Monumento Nacional desde 2011.
No futuro parque das Sete Fontes estão previstos cerca de 30 hectares de parque verde público, 30 hectares de área florestal privada e 30 hectares de área urbana com a criação de praças, edificações e vias de circulação.
O Plano de Urbanização orienta toda a vertente urbana de enquadramento do Parque, estabelecendo portas de entrada e uma frente edificatória que valoriza o espaço, estimulando a sua vivência e utilização.
