Alojamento. Listas exigem investimento urgente quer do Estado como da Reitoria

Os três candidatos a representantes dos estudantes no Conselho Geral da Universidade do Minho são unânimes, é fundamental que as residências universitárias sejam dotadas de melhores condições quer ao nível dos quartos como das cozinhas e casas de banho.
No debate promovido pela RUM , o candidato da lista B sublinhou a necessidade do Governo dar luz verde para que seja possível avançar com a construção de novas residências. Quanto às já existentes nas cidades de Braga e Guimarães, que acolhem pólos da Universidade do Minho, Alexandre Carvalho identifica como prioritárias intervenções em “todas as cozinhas, quartos e casas de banho”.
Alexandre Carvalho critica a forma como o futuro do país, ou seja, os estudantes são tratados em Portugal.
Para a lista B, o financiamento para melhorar as condições das atuais residências universitárias da UMinho deve chegar do governo central.
Já André Teixeira, da lista C, defende um redirecionamento de fundos por parte da academia minhota. O candidato desafia a reitoria a utilizar o seu vasto património imobiliário e desta forma criar opções para os estudantes.
“Não podemos fechar os estudantes sem condições. Estiveram meses sem internet. Não podemos exigir que as pessoas venham para as residências quando não têm forma de fazer refeições ou ter o mínimo de privacidade”, destaca.
A lista A aproveitou para recordar que foram os alunos, em sede de Conselho Geral, que reivindicaram por internet nas residências da academia minhota. Situação que já está resolvida.
Rui Oliveira acrescenta que, em janeiro de 2020, o Reitor da UMinho comprometeu-se a dar prioridade à construção de uma área de alimentação na residência Carlos Lloyd em Braga. Além disso, o administrador dos Serviços de Ação Social anunciou intervenções profundas nas áreas alimentares do campus de Azurém que previam o aumento do número de micro-ondas.
No debate, o candidato direcionou a luta da lista A para a pressão a nível nacional, nomeadamente, para o aumento do complemento de alojamento. Rui Oliveira adianta que um estudante do privado recebe uma ajuda no valor de 219 euros, já um estudante que vá para uma residência recebe apenas 80 euros. Para o estudante de Engenharia Mecânica o aumento de 20 ou 30 euros “poderia muito facilmente ajudar na liquidez financeira dos SASUM. Esta é a principal proposta da lista A”, apresenta.
