Profissionais de saúde continuam à espera do subsídio de risco pelo combate à Covid-19 

O Governo prometeu, mas ainda não cumpriu. Segundo a edição desta quarta-feira do jornal Público, o subsídio de risco ainda não foi atribuído aos profissionais de saúde na linha da frente no combate à Covid-19, apesar de constar no Orçamento do Estado de 2021.

O pagamento do subsídio de risco já deveria ter sido processado em fevereiro, o que não aconteceu, e, de acordo com o diário nacional, também não deverá ser pago neste mês de março, uma vez que a tutela ainda não deu indicações para a criação de códigos que permitem aos hospitais e ao INEM juntarem este subsídio aos salários dos funcionários.

A criação dos códigos em causa está a cargo dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, mas é a ministra Marta Temido que dá a instrução final. 

O Ministério da Saúde explicou que este atraso deve-se ao facto de não se ter conseguido adaptar o sistema informático a tempo dos pagamentos de Abril.


Este subsídio de risco deve ser pago de dois em dois meses e aplica-se durante os estados de emergência, calamidade ou contingência. A verba foi aprovada no Parlamento em novembro de 2020. Corresponde a 20% da remuneração base de cada trabalhador, mas não pode ultrapassar os 219 euros por mês.

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Redação
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Sara Pereira
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