Arquidiocese de Braga alerta para proibição de compassos e visitas pascais

Seguindo o que seria expectável, a Arquidiocese de Braga confirmou hoje que não são permitidas visitas pascais.
Na nota “A graça dos tempos que vivemos”, da autoria do Arcebispo Primaz, com orientações pastorais após a reabertura das igrejas, D. Jorge Ortiga realça a necessidade de um “tempo pascal ainda mais festivo”, mesmo que de forma diferente da habitual.
“O período da Páscoa não será celebrado com os habituais sinais festivos dos compassos pascais que caminham pelas ruas e entram nas casas”, pode ler-se.
O Arcebispo apela por isso a uma “criatividade responsável” que tenha sempre em consideração as orientações da Direção-Geral da Saúde e que não ofereça a mínima hipótese de contágio.
D. Jorge Ortiga adiantou algumas informações sobre as próximas celebrações associadas ao período da Páscoa na Igreja Católica.
“No Domingo de Ramos celebraremos a comemoração da entrada de Jesus em Jerusalém segundo a segunda forma prevista pelo Missal Romano. Evitem-se ajuntamentos e os ministros e os fiéis tenham nas mãos os ramos de oliveira, não permitindo a entrega ou troca de ramos. Na missa vespertina da «ceia do Senhor» omita-se o lava-pés. O acto de Adoração da Cruz, na Sexta-feira Santa, o beijo da cruz, seja limitado só ao Presidente da Celebração. Há diversas modalidades de adoração da Cruz sem necessidade de beijar. Não é permitida a realização do Compasso ou Visita Pascal, assim como qualquer «saída simbólica da cruz”, escreveu.
Já relativamente a baptizados, casamentos, o acompanhamento de familiares em velórios, festas e romarias sugere novamente que sejam “repensadas e adaptadas às circunstâncias do tempo em que acontecerem, mas sempre com a devida preparação”.
