Vereadora da CDU lamenta que obras nas estradas não tenham acontecido no confinamento

A vereadora da CDU no executivo de Braga criticou ontem o timing do anúncio da criação de vias cicláveis temporárias na cidade, considerando que o processo devia ter sido pensado antes, no período de confinamento, com as ruas mais livres para a realização dos trabalhos.

Em declarações no final da reunião de câmara, Bárbara de Barros disse que a solução anunciada pela autarquia “teria sido perfeitamente possível de compatibilizar numa altura em que a pressão rodoviária fosse menor”. 

Recordando os vários meses de confinamento em 2020 e em 2021, a vereadora comunista vincou que nesta fase “será mais complicado gerir a efetivação destas ciclovias” com o aumento da circulação rodoviária nas diferentes artérias da cidade.

O vereador João Rodrigues recusou as acusações, apontando que nos últimos meses várias obras previstas foram afetadas por força das condições climatéricas. “Desenvolvemos ao longo deste período de confinamento algumas intervenções que acabaram por ser prejudicadas por motivos como as questões climatéricas”, respondeu, considerando a questão do confinamento “relativa”.

O vereador deu o exemplo do atraso na obra de recuperação da Avenida Padre Júlio Fragrata, que estava prevista entre dezembro de 2020 e janeiro deste ano.

“Se a tivéssemos começado no período inicialmente previsto, muito possivelmente mais de metade do tempo a obra teria estado parada. Apesar de o confinamento agora terminar, a obra andará muito mais rápido”, argumentou.

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Elsa Moura
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