Europa mais digital, amiga do ambiente e com um pilar social forte

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, defendeu a necessidade de a Europa passar por uma revolução digital, tornar-se mais “verde” e reforçar o seu pilar social através do investimento na educação, investigação e inovação. Para o ministro, estes são os pontos fundamentais que irão fazer com que a União Europeia seja, cada vez mais, competitiva nos mercados mundiais. Estes são também os objetivos da presidência portuguesa no Conselho da União Europeia.

Na sessão de encerramento da Battery Summit, que teve lugar em formato digital nos dias 22 e 23 de Março, Manuel Heitor abordou o tema da extração de lítio em Portugal.

“Nós sabemos o quão importante será promovermos o pensamento verde e certificarmo-nos, incluindo na Península Ibérica, devido à existência de lítio no Norte de Portugal, que trazemos novos pensamentos científicos e novos conhecimentos”, refere. Demonstrar que é possível extrair lítio em quantidades macro sem colocar em risco o meio ambiente foi outro dos pontos abordados pelo Ministro.

No seguimento da intervenção da convidada Maria Helena Braga, Representative Project ALBATTS, o ministro sublinhou a necessidade de olhar para o pilar social, visto que é apontada a urgência de “recapacitar a população” na UE. As soluções passam pela aposta e investimento na educação, investigação e inovação.

“Em Portugal, como em todos os países da União Europeia este é um assunto muito oportuno porque estes são projetos (lítio/ baterias e eletrificação) que devemos considerar nos nossos planos de recuperação. Nós vamos colocar grande empenho em construir uma agenda sobre eletrificação e desenvolvimento de células em formato sólido de lítio que precisa de ser, certamente, articulada com outras entidades europeias. E isto só pode ser feito se realmente formos inteligentes o suficiente para construir sinergias utilizando os fundos europeus”. 

Já o Diretor-Geral do INL, Lars Montelius, reforçou a premência da Europa se unir, de modo a contar com uma maior capacidade de inovação e, consequentemente, ser mais competitiva a nível mundial. O anfitrião sublinhou que esta união vai além das questões relacionadas com as baterias. É fundamental pensar no seu reaproveitamento (reciclagem) e ainda sobre a eletrificação, por exemplo dos transportes nos vários países da UE. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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