Postos de testagem em universidades, transportes públicos e grandes eventos

Portugal virá a ter postos de testagem à Covid 19, nos transportes públicos, em universidades ou até em festivais de música. É a proposta do grupo de trabalho responsável pela elaboração do plano nacional de testagem. A notícia faz manchete no Público desta sexta-feira. Os especialistas querem criar condições para diagnosticar casos em locais onde exista uma grande concentração de pessoas.

Para isso, é recomendada a criação de equipas de intervenção rápida, em cada uma das administrações regionais de saúde. O objetivo é atacar rapidamente os surtos e travar as cadeias de transmissão.

O coordenador do grupo de trabalho que está a elaborar este plano garante que não vão faltar testes. Portugal já encomendou perto de 13 milhões de testes rápidos.

A criação de equipas de intervenção rápida de testagem em cada uma das cinco Administrações Regionais de Saúde (ARS) deverá ser uma das ideias contidas na proposta de estratégia nacional de testagem, que será apresentada “muito rapidamente” ao Governo. 

Por estes dias, estão a ser acertados os pormenores da testagem nas universidades, cujas portas deverão reabrir no dia 19 de Abril, de acordo com o calendário de desconfinamento apresentado pelo Governo. Questionado sobre a criação de postos de testagem no Ensino Superior, o presidente do Insa responde com m taxativo: “claro”. E esclarece: “Todas as universidades vão sofrer um ‘varrimento’ com a realização de testes de rastreio, independentemente desses pontos de testagem facultativa, e, depois disso, serão possíveis vários modelos de testagem, que incluirão naturalmente os alunos”, precisou, para acrescentar que depois da primeira vaga de testes de rastreio nas escolas dos primeiros níveis de ensino, a tarefa passa agora por “estudar com o Ministério da Educação a periodicidade desta testagem, independentemente da intervenção rápida que tem de haver, se houver algum surto”.

Testagem para todos

Numa estratégia com direito a equipas móveis e que contará com a colaboração da Cruz Vermelha, autarquias, instituições do sector social e até com os serviços de medicina do trabalho nas empresas, os testes de rastreio do SARS-CoV-2, tanto de antigénio como PCR, não deixarão de fora sem-abrigo, trabalhadores sazonais e migrantes.

c/Público

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Carolina Damas
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