“Não se justifica os feirantes continuarem na alameda do estádio”

A satisfação por voltar à atividade existe, mas a frustração também. A feira de vestuário e calçado de Braga regressa esta semana à alameda do Estádio Municipal, um local que não é desejado pelos comerciantes.

Levantadas as restrições que impediam a organização de feiras e mercados não alimentares, a iniciativa retoma às quintas-feiras e aos sábados, tal como acontecia antes. Após três meses confinados no ano passado, no regresso à atividade, em junho, a feira mudou-se das imediações do Mercado Municipal para a alameda, por imposição da autarquia, como medida de contenção para travar a propagação do novo coronavírus.


Em declarações à RUM, o representante dos comerciantes confessa que “havia agora a esperança de voltar às imediações do mercado”, onde se realizava antes da pandemia, porque “as obras já foram concluídas” e “a praça está a funcionar na totalidade”. “Só faltam os feirantes”, acrescenta.

Seja na lateral, nas traseiras do Lar Conde de Agrolongo ou na frente do mercado, Hélder Oliveira refere que a ambição é “regressar ao centro da cidade”. “Não se justifica de forma alguma os feirantes continuarem na alameda do estádio. Lá fica deslocalizado de tudo. Não há movimento”, argumenta, referindo que o mercado e a feira iam beneficiar mutuamente, com a chamada de “mais clientes”, se se voltasse ao modelo antigo.


O representante dos comerciantes garante que vai continuar a dialogar com a autarquia, lamentando que ainda “ninguém tenha dito nada” sobre o regresso ao mercado. Devido à manutenção do local, “se, nesta retoma, dos 110 feirantes, houver 50, já será muito”, de acordo com Hélder Oliveira.

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Tiago Barquinha
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Carolina Damas
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