GNR e PSP reforçada em concelhos de maior risco

Vai haver reforço dos efetivos da PSP e GNR nos concelhos de maior taxa de incidência da Covid-19, anunciou, esta segunda-feira, o primeiro-ministro. António Costa esteve reunido com os autarcas dos concelhos com incidência Covid19 acima dos 240 casos por 100 mil habitantes.
“Queria, nesse sentido, apelar às entidades patronais, tendo em vista a melhor organização possível das condições de trabalho. Apelar aos trabalhadores para terem o máximo cuidado na utilização dos materiais de proteção individual. É fundamental que nos momentos de paragem, de refeição, sejam respeitadas as normas de segurança. Durante os próximos 15 dias haverá um reforço dos efetivos da GNR ou PSP nestes concelhos que têm mais de 120 casos por mil habitantes”, revelou.
Apesar do desconfinamento ter avançado para a segunda fase, o primeiro-ministro voltou a pedir cautela aos portugueses: “Cada um beba o café à sua vez, para não estarem todos sem máscara ao mesmo tempo. Se não praticarmos estes atos vamos contribuir, involuntariamente, para novos crescimentos da pandemia. Será uma consequência inevitável e vamos evitá-la”.
“Este índice é muitas vezes penalizador para os territórios de baixa densidade. É preciso ver se é uma situação generalizada na comunidade, no caso do Alandroal é centrada em dois estaleiros de obras no concelho. Se os casos estão muito focados no estaleiro, a testagem deve incidir ali e controlar aí a pandemia, onde se está a desenvolver”, referiu ainda.
Costa adiantou ainda que a EMA, ainda esta terça-feira à tarde, irá tomar uma posição sobre a vacina da AstraZeneca. “A EMA tomará logo à tarde uma posição sobre essa vacina. É fundamental, como temos sempre dito, que haja uma posição uniforme no quadro da União Europeia relativamente a cada uma das vacinas. Se houver um berbicacho terá inevitáveis consequências no processo de vacinação”, frisou.
Sobre os lineares fixados para o desconfinamento, o primeiro-ministro ressalva que são bastante mais exigentes do que aqueles que foram fixados no ano passado, para servirem de alerta.
“Vamos mobilizar as autoridades, aumentar a testagem, mas é fundamental que cada um seja responsável pelo seu próprio comportamento”, alerta Costa.
