“O que o Chega é a nível nacional é o que vai ser em Braga”, avisa candidata

Eugénia Santos, candidata do Chega à Câmara Municipal de Braga (CMB), avisa que o partido entra na corrida autárquica apostado num “bom resultado” e que quer “responder aos anseios de muitos bracarenses” que procuram “respostas aos entraves” colocados pelo atual poder político.
A professora de 45 anos afirma, em declarações à RUM, que os elementos do Chega não terão a mesma paciência dos atuais partidos na oposição em Braga.
“Estaremos lá e não teremos a mesma paciência nem a mesma calma nem a mesma condescendência da restante oposição. O que o Chega é a nível nacional, é o que o Chega vai ser a nível local, em Braga”, avisa.
A candidata garante que o partido entra na corrida para vencer a CMB e terá candidatos “em todas as freguesias” até porque o processo de auscultação já começou “há mais de meio ano”. Já sobre a equipa candidata à CMB, sem revelar nomes, Eugénia Santos explica que são “pessoas que querem mais e melhor para a cidade, gente de vários setores e de várias idades”.
A vice-presidente da distrital do Chega explica que muita gente, de todas as classes sociais, incluindo empresários, têm procurado o partido porque estão descontentes, mas pedem o anonimato “por causa do estigma à volta do partido”. “Temos pessoas que se queixam das licenças para a construção demoram imenso tempo, outras queixam-se que este executivo se importa demasiado com as obras e pouco com as pessoas”, acrescenta.
O movimento está a trabalhar no programa eleitoral que se vai basear “nas pessoas, indo de encontro às necessidades dos bracarenses”.
A candidata defende “mais cultura no Altice FORUM” e “um trabalho mais próximo com os presidentes das juntas de freguesia” e adianta que o programa “vai ser elaborado com as opiniões das pessoas de todas as classes sociais e de todas as idades”.
A candidata do Chega atira-se à coligação de direita observando que o atual presidente “nunca se candidatou sozinho” e até “precisou de reforçar a coligação”, acrescentando que Ricardo Rio está “há oito anos com queixinhas e falta de responsabilização”.
“Este executivo vive muito à sombra de Mesquita Machado. Ricardo Rio evita as responsabilidades e revela uma tremenda falta de maturidade e coragem. Tenho que lhe dar mérito na propaganda e na publicidade que faz a si próprio”, critica.
