Linha do Minho triplica capacidade no transporte de mercadorias

A eletrificação da Linha do Minho, um investimento total de 86,4 milhões de euros agora concluído com o último troço entre Viana do Castelo e Valença, vai aumentar o conforto para os passageiros e reduzir em 15 minutos o tempo de transporte entre Valença e o Porto, mas a “grande revolução” com esta obra acontece no transporte de mercadorias, assinalou António Costa.

“Entre o aumento da frequência [diária de 15 para 20] e a duplicação da dimensão dos comboios [de 300 para 750 metros], triplicamos nesta linha a capacidade de transporte de mercadorias”, contabilizou o primeiro-ministro, destacando que a ligação ferroviária que serve os portos de Vigo, Viana do Castelo e Leixões é “decisiva para o fortalecimento da competitividade desta grande região que é a Galiza e o Norte de Portugal”.

Numa intervenção em Valença, o chefe do Executivo admitiu que ainda “continua muita obra em curso” para melhorar os sistemas de comunicação, de sinalização e de segurança, frisando depois que esta linha minhota vai “continuar a densificar a ligação do tecido industrial” dos dois lados da fronteira. E lembrou que o Alto Minho tem atraído vários investimentos estrangeiros e criado empregos qualificados devido à sinergia com a Galiza.

Recuando a 2016, quando o anterior Executivo, já por si liderado, decidiu dar “toda a prioridade” à ferrovia, em detrimento da rodovia, e também às ligações internacionais, em particular às que permitem o transporte de mercadorias, Costa acrescentou que esse investimento também se verifica na ligação entre Aveiro e Vilar Formoso e no chamado Corredor Sul, entre Sines e Caia.

António Costa valorizou ainda o plano ferroviário nacional, lançado na semana passada para ser “instrumento de pressão política”, e que vai definir os investimentos que vão avançar nos próximos anos. Apontando que “até 2030 vão muitas legislaturas e mais do que um mandato presidencial”.


Se não houver um consenso político alargado, continuaremos a fazer aquilo em que somos especialistas: debates e estudos. António Costa, primeiro-ministro.

“Se não houver um consenso político alargado, continuaremos a fazer aquilo em que somos especialistas – debates e estudos -, mas não aquilo em que nos temos de tornar especialistas: decidir e depois executar”, concluiu o primeiro-ministro.

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