AAUMinho apresenta orçamento superior ao de 2020

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) apresentou um orçamento, para o ano de 2021, na ordem dos 4.772.441,9 euros. Um valor superior ao apresentado para o ano transato de 3.642.185,43 euros.
Na apresentação do Plano de Atividades e Orçamento, o presidente da AAUMinho frisou a vontade da associação ter “mais impacto” na vida dos estudantes da Universidade do Minho. A equipa liderada por Rui Oliveira pretende primar por uma maior “auscultação, envolvimento nas tomadas de decisão, digitalização, comunicação”, entre outros.
“Queremos voltar a ter ações nos campi”, Rui Oliveira.
Num panorama ainda de instabilidade, devido à pandemia de covid-19, a direção optou por orçar atividades recreativas e desportivas como o Enterro da Gata (697 mil euros), Gata na Praia (72 mil euros) e Imposição de Insígnias e Missa de Finalistas (6 mil euros).
Segundo André Gomes, tesoureiro, “seria irresponsável não orçamentar atividades que têm probabilidade de acontecer”. O responsável declara que caso tal ocorra não haverá um “impacto negativo no orçamento”.
Rui Oliveira deixou ainda uma garantia a toda a comunidade estudantil. Este ano a Associação Académica fará tudo o que estiver ao seu alcance para que a missa e a imposição de insígnias ocorram.
Quanto à Start Point (16 mil euros) o objetivo é que também ela passe novamente para o formato presencial.
O Plano de Apoio aos Núcleos e Secções da Universidade do Minho (PANSUM) terá disponíveis cerca de 11 mil euros.
No futuro próximo, no Espaço Recurso, a AAUMinho pretende que seja possível aos alunos recolherem as suas encomendas. Quanto à Sede em Gualtar, esperam que até ao final do ano seja possível levar o projeto a concurso.
Em termos gerais as atividades ligadas ao setor do desporto contarão com 200 mil euros e a cultura cerca de 31 mil euros. Já para transportes estarão disponíveis 224 mil euros.
Atualmente, a AAUMinho está a preparar um documentário sobre a história do Enterro da Gata.
Presidente da mesa da RGA alvo de acusações graves.
A situação foi exposta na Reunião Geral de Alunos pelo membro do Conselho Fiscal e Jurisdicional (CFJ), João Rocha, depois de ter ficado acordado no órgão que o assunto não seria discutido na Reunião Geral de Alunos. João Rocha e mais três membros do CFJ acusam o órgão de “falta de transparência” e avançaram, mesmo assim, para a leitura do e-mail.
De acordo com os relatos, a Associação Académica da Universidade do Minho recebeu, a 15 de março de 2021, uma denuncia da aluna Inês Gonçalves, sendo que a resposta só ocorreu a 8 de Maio. Durante a RGA, Rui Oliveira esclareceu que tal ocorreu, visto que a “denuncia” chegou na véspera das eleições para o Conselho Geral da UMinho.
Segundo a aluna, as ocorrências resultam do processo eleitoral do Núcleo de Estudantes Socialistas na UMinho. O processo eleitoral foi alvo de impugnação pela candidata Maria João Mendes que contava, na sua lista, com a presença de André Teixeira, presidente da mesa da Reunião Geral de Alunos.
A estudante alega que, de forma a sustentar o pedido de impugnação, Maria José Mendes fez um pedido de verificação de inscrição na Universidade de mais de 30 estudantes junto do presidente da RGA.
Ora a queixosa fala em “instrumentalização” de dados pessoais e questiona a “idoneidade” do presidente. No seu entender houve “um desvio de informações privadas e abuso de poder”. Em suma, “uma clara violação dos estatutos da UMinho”.
Em declarações à Universitária, André Teixeira diz estar “tranquilo” em relação à questão, uma vez que “não cometeu qualquer tipo de ato que possa ser considerado abusivo ou que tenha revelado dados pessoais de estudantes”.
