Escola de Enfermagem pretende avançar com 3 novos mestrados

Esperança Pereira sucedeu a Ana Macedo na presidência da Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho (ESE), esta sexta-feira, 21 de maio. Na cerimónia, que teve lugar no auditório da unidade orgânica, no campus de Gualtar, foram desvendados os caminhos que esta equipa, composta pelas vice-presidentes Filomena Gomes e Clara Simães, pretende construir nos próximos três anos.

Esse caminho recai sobre a expansão da oferta formativa no segundo ciclo. Aos microfones da RUM, a presidente revela que irá propor a criação de três novos mestrados na ESE, um deles poderá versar sobre Enfermagem de Reabilitação, visto que a pós-licenciatura nesta área vai já na sua 13ª edição. 

A criação de um doutoramento em Enfermagem na UMinho é outra das “ambiciosas” missões da presidente. Para concretizar este desejo antigo, será fundamental que exista um trabalho de proximidade da ESE com a Ordem dos Enfermeiros, associações profissionais do setor e com o poder político, de modo a que o ensino em enfermagem deixe de ser exclusivo do ensino politécnico. 


O reitor da academia minhota, Rui Vieira de Castro, não tem dúvidas que a reconfiguração da oferta formativa da unidade orgânica será “um processo exigente” que irá requerer a colaboração e união de todos. Contudo, está convicto que a ESE irá encontrar uma forma de “ultrapassar as adversidades”.


Esperança Pereira é docente na Escola Superior de Enfermagem há 33 anos e ocupou diversos cargos, como a direção da pós-licenciatura em Enfermagem de Reabilitação, a coordenação de unidades curriculares de alguns cursos e a presidência do Conselho da Escola (2017-20). 



Laboratórios de simulação clínica prontos para ajudar na afirmação da ESE.


Em outubro, na cerimónia dos 108 anos da instituição integrada em 2004 na UMinho, a presidente cessante Ana Macedo alertou para a necessidade urgente de requalificar os laboratórios de simulação clínica, de forma a manter a qualidade de ensino e investigação na escola de enfermagem que preencheu todas as vagas disponíveis na primeira fase do último concurso nacional de acesso ao ensino superior, sendo a escola da área que registou a melhor média de entrada. Esta questão está já resolvida. 


O responsável máximo da academia minhota reconhece que infraestruturas de qualidade é algo essencial nesta área de formação. Rui Vieira de Castro reconhece as “lacunas significativas” que estão já a ser supridas. “Estamos melhor que há dois ou três anos”, declara. 


A nova presidente confessa que seriam bem-vindos novos simuladores, porém realça que “o caminho está a ser feito”. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Sara Pereira
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