Trabalhadores da Misericórdia de Guimarães cumprem terceiro dia de greve

Os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães saíram à rua pelo terceiro dia consecutivo para exigir atualizações salariais e denunciar o clima de perseguição na instituição. Desde segunda-feira que dezenas de trabalhadores estão em greve, mas o pré aviso de greve levou à instauração de 24 processos disciplinares.


No desfile desta manhã pelas ruas do centro histórico, os trabalhadores foram acompanhados da secretária geral da CGTP. Isabel Camarinha denuncia que “além dos baixíssimos salários, dos ritmos intensos de trabalho e pela pressão dos horários longos que estão obrigados a fazer, há uma pressão muito grande até para impedir a sua organização em atividade sindical”.

Ana Paula Quintela, do Sindicato, denuncia os 24 processos disciplinares a que os trabalhadores foram sujeitos. Processos que surgem “no seguimento de um pedido de reunião das trabalhadoras que queriam chamar à atenção para a falta de condições de trabalho e da falta de condições para os utentes, além de questões do foro laboral, nomeadamente o acordo para as férias”.

A administração da Santa Casa da Misericórdia remete esclarecimentos para o final do dia através de um comunicado.

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Elsa Moura
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