“A coligação Juntos Por Braga está de boa saúde e recomenda-se”

“A coligação Juntos por Braga está de boa saúde e recomenda-se”. As palavras são do líder do PSD de Braga, João Granja, que esta quarta-feira encerrou a cerimónia de assinatura do acordo de coligação que conta com o PPD/PSD, CDS-PP, PPM e agora com o Aliança.

Na cerimónia, que teve lugar na Sala Carlos Amarante do Hotel Vila Galé, João Granja garantiu que a coligação irá manter a sua imagem de marca, que se carateriza pelo “espírito de abertura à sociedade, auscultação das instituições e participação de cidadãos independentes em todas as suas listas, seja na Câmara, na Assembleia Municipal ou nas freguesias”.

O discurso ficou também marcado pelas críticas ao ausente mais presente, o candidato do PS, Hugo Pires, depois desta semana ter anunciado a sua intenção de tornar os TUB – Transportes Urbanos de Braga – gratuitos para todos os bracarenses.

João Granja começou por defender que seria uma boa ideia, caso o governo central liderado por António Costa atribuísse subsídios para esse efeito como acontece em Lisboa. Não sendo essa a realidade, o social-democrata acusa Hugo Pires de querer ganhar “protagonismo rápido” através de propostas populistas e demagogas.

Caso seja esta a linha da campanha eleitoral do PS, o líder do PSD frisa que estará cá para recordar o passado. “Hugo Pires fez parte do executivo que deixou nos TUB um resultado negativo acumulado superior a 7 milhões de euros e, não satisfeitos com isso, ainda lhe juntaram uma inimaginável dívida à ADSE de mais de 880 mil euros”, sustenta.

“Hoje o ar político respira-se melhor em Braga”.


“Persistência” foi a palavra utilizada pelo líder da Concelhia de Braga do CDS-PP, Altino Bessa, para descrever o trabalho de Ricardo Rio ao longo de mais de 12 anos no concelho. Primeiro na oposição, visto que perdeu duas eleições, e posteriormente, como autarca da cidade de Braga.

O centrista olha para a coligação “Juntos por Braga” como um projeto “suprapartidário” que, muito graças a Ricardo Rio, conseguiu atrair pessoas de fora do núcleo partidário, mas com relevo na sociedade civil, academia ou no panorama empresarial. “Hoje, o ar político respira-se melhor em Braga”, disse Altino Bessa numa comparação com os tempos de liderança socialista em que “o ar político era mais poluído”.

Nos quatro discursos que marcaram a tarde, destaca-se a vontade de querer continuar a obra quer a nível da mobilidade quer na cultura e sustentabilidade. A concretização de Braga Capital da Cultura 2027, resolução do Nó de Infias, conclusão da Ecovia do Cávado e da Variante do Cávado são alguns dos projetos que a coligação pretende fechar nos próximos quatro anos, caso vença as eleições autárquicas.

Para breve está a conclusão dos 260 metros junto ao Rio Torto, uma empreitada orçada em um milhão e oitocentos mil euros. 

“Futuro reserva-nos desafios muito similares ao primeiro mandato”.


Esta é a convicção de Pedro Borges Macedo, do PPM – Partido Popular Monárquico, que alerta, contudo, para a importância de relançar a economia através da atração de investimento e de empreendedores, sem esquecer a necessidade de apoiar as famílias carenciadas, o turismo e o comércio local. O PPM entende, por isso, que Ricardo Rio é o melhor candidato para “levar avante esta tarefa”.

Já o coordenador concelhio do recém membro da coligação Juntos por Braga, o Aliança, enfatizou as obras realizadas fruto da “visão integrada e de futuro”. Para Carlos Vaz são “evidentes grandes transformações” no concelho nos últimos oito anos.

O Aliança ressalta que se revê na gestão do executivo liderado por Ricardo Rio. Para o futuro fica um “enorme sentido de responsabilidade e a vontade de contribuir com novas ideias. Recorde-se que à semelhança do PPM, na vereação o lugar para o Aliança não será elegível. 

Partilhe esta notícia
Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Rádio RUM em Direto Logo RUM
ON AIR Rádio RUM em Direto
aaum aaumtv