Famalicão apoia profissionais da linha da frente com acesso gratuito à piscina

A Câmara de Famalicão entregou, esta quinta-feira, cartões para acesso gratuito aos complexos de piscinas municipais a todos os profissionais que têm estado na linha da frente no combate à Covid-19.

O programa de “Apoio à Linha da Frente” é válido até ao final de Agosto e abrange 3092 profissionais de saúde, forças de segurança e bombeiros.

Paulo Cunha, presidente da Câmara de Famalicão, fala de “um apoio inovador” a pessoas que “abdicaram das férias, famílias e amigos” para ajudar no combate à pandemia. “Acho que devemos ter capacidade de abdicar da relação com os equipamentos públicos, como o acesso às piscinas, para que estas pessoas tenham prioridade, porque os que nos deram prioridade merecem ter prioridade”, vincou.

O cartão inclui seis entradas por mês num dos complexos das piscinas municipais, para regime livre ou aula com acompanhamento técnico. “Há pessoas há mais de um ano em prontidão, algo que é inimaginável. Este descanso de qualidade é retemperador e vai melhorar a sua condição para voltar aos exercícios da sua atividade”, acrescentou o autarca.

O apoio já foi válido para o mês de maio, e, apesar de muitos destes profissionais permencerem na linha da frente, Paulo Cunha garante que a “adesão tem sido considerável”. 

“Reconhecimento do município não é novidade para quem está na luta”


Ivo Sá Machado, diretor do ACES Famalicão, uma das entidades contempladas, considera a medida mais um “reconhecimento do município”, algo que “não é novidade para quem está na luta”. “O município tem estado connosco. Não são só palavras, são atos muito importantes”, frisou o responsável.

Sá Machado, que em tempos foi vereador do Partido Socialista na Câmara de Famalicão, assegura que, “nesta fase da vacinação, o município tem sido um parceiro altamente estratégico”. “Se não fosse o município, a ação que está a decorrer não teria a mesma eficácia e eficiência que está a ter. Quando batemos à porta, o município disse ‘presente'”, finalizou.

Para o chefe Araújo Silva, da PSP de Famalicão, trata-se de uma “boa medida”, que permitirá aos agentes da PSP “baixar um bocadinho os braços e dedicarem-se mais ao desporto”. “A pandemia aumentou o nosso volume de trabalho. Tivemos dificuldades no início, tivemos que saber gerir e adaptar o serviço à realidade”, revelou ainda.

A medida custa aos cofres municipais quase 54 mil euros e são estimadas mais de 18.500 entradas gratuitas.

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Liliana Oliveira
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Carolina Damas
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