Governo quer certificado covid alargado a países fora da União Europeia

O Ministro dos Negócios Estrangeiros defende que o certificado covid digital deve ser válido para contactos fora da União Europeia, como por exemplo o Reino Unido.
Em declarações ao semanário Expresso, Augusto Santos Silva admite que a avaliação que cada país faz deve obedecer a determinados critérios para diminuir a incerteza.
CERTIFICADO EM VIGOR A PARTIR DE 1 DE JULHO
O certificado covid digital arranca oficialmente a 1 de julho. Tem como objetivo facilitar a circulação na União Europeia em contexto da pandemia. Vai servir para comprovar a vacinação, testagem ou imunidade à covid-19 de quem viaja.
Por insistência dos eurodeputados, os Estados Membros comprometem-se no texto da legislação a evitar aplicar restrições adicionais – como testes ou quarentenas – ao portadores do certificado covid. Porém, sendo esta uma competência nacional, em última análise e se considerarem necessário, os países podem fazê-lo.
E QUEM FOI VACINADO COM UMA VACINA NÃO AUTORIZADA PELA EMA?
Quanto aos portadores de certificados que tenham sido vacinado com vacinas não autorizadas ainda pela Agência Europeia de Medicamentos – caso dos húngaros que estão a ser vacinados também com a russa Sputnik e a chinesa Sinopharm, fica à consideração de cada Estado Membro aceitar ou não o documento ou aplicar medidas adicionais.
Fica ainda claro que o certificado digital covid da UE não é pré-condição nem obrigatório para quem viaja. E da mesma forma também não garante, por si só, a entrada num determinado país.
SIC
