Comissão Europeia dá luz verde ao PRR português

A Comissão Europeia deu ‘luz verde’, esta quarta-feira, ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português, tendo sido Portugal o primeiro país a receber a aprovação por parte de Bruxelas. O anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em conferência conjunta com o primeiro-ministro, António Costa, que sublinhou que “hoje é o dia em que a esperança se converte em confiança”.

“A Comissão Europeia decidiu dar luz verde ao PRR de Portugal”, anunciou Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa, em Lisboa, acrescentando que o nosso país foi um “exemplo”, declarações que mereceram o sorriso do primeiro-ministro.

Portugal é assim o primeiro país a ver o seu PRR aprovado pela Comissão Europeia. “O sucesso de Portugal é o sucesso da União Europeia”, acrescentou Von der Leyen, que hoje ainda se deslocará a Espanha para dar o seu veredicto relativamente ao plano do país vizinho.

“Hoje é o dia em que a esperança se converte em confiança, na certeza de que, sim, vai ser possível lançar de forma ambiciosa e robusta a recuperação económica em toda a UE”, disse António Costa, antes de agradecer a todos os envolvidos na realização do PRR, em particular o gestor António Costa e Silva, responsável pela elaboração do plano português.

“Agora, é tempo de agir internamente”, referiu ainda o primeiro-ministro. “Este não é um plano só para responder à dor desta crise, é um plano para nos permitir ir mais rápido e mais além na convergência com a UE”, acrescentou.

Primeiros fundos da bazuca chegam em julho


A presidente da Comissão Europeia acredita que os primeiros fundos da chamada “bazuca europeia” ainda chegarão em julho.“Uma vez adotado pelo Conselho, vamos estar em condições de desembolsar os primeiros fundos ainda em julho, mas sabemso que este não é o fim da jornada. O trabalho começa agora”, avisou Von der Leyen. “O plano corresponde ao critério de exigiência. É ambicioso e tem uma visão a longo-prazo”, afirmou a líder do executivo comunitário.


O primeiro-ministro diz querer lançar os instrumentos deste plano agora aprovado “já nos proximos dias. Este plano nao é um cheque em branco, tem metas e objectivos, e isso para nos é uma motivação acrescida. É por isso que estamos a trabalhar com todos os parceiros e queremos lançar muitos destes instrumentos já nos proximos dias”.Costa fala no objetivo de ter “empresas mais competitivas, uma economia mais justa e melhor emprego. É um plano ambicioso e duradouro. Este nao é um plano só para responder a esta crise, é para nos permitir ir mais além na convergencia com a União Europeia.”


Objectivos que passam pela “saúde, idosos, melhor qualidade de vida”, com apostas estratégicas nas florestas e mar. Começamos hoje a construir o nosso futuro e esta escola de ciência viva que vistámos é o simbolo desse desenvolvimento. de um país que queremos construir para as próximas gerações. Vvamos acrescentar mais 650 clubes de ciência viva, queremos uma nova geração mais desperta para a ciencia, mais criativa e inovadora e que possa impulsionar um pais mais próspero.”

“É fundamental a mobilização de todos. É um trabalho em rede, com Regiões Autónomas, autarquias, ONG, empresas e todos os cidadãos.”.

Recorde-se que Portugal foi o primeiro Estado-membro a entregar formalmente em Bruxelas, em abril, o PRR — que prevê projetos de 16,6 mil milhões de euros, dos quais 13,9 mil milhões de euros dizem respeito a subvenções a fundo perdido.

c/ DV

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