CMB recusa à CDU pedido de isenção temporária de taxas para vendedores do mercado

A vereadora da CDU em Braga, Bárbara de Barros, apelou esta terça-feira à maioria na Câmara Municipal de Braga que isente de taxas os vendedores do mercado de Braga enquanto não for solucionado o problema relacionado com o calor no interior do equipamento. Apesar da proposta já ter sido aprovada, por unanimidade, em sede de Assembleia Municipal, a maioria de direita que governa a Câmara afasta essa hipótese, pelo menos por enquanto. 

Uma resposta que a vereadora comunista diz não compreender. Aos jornalistas, no final da reunião explicou que até serem encontradas e resolvidas as soluções que mitiguem o problema do calor, o município deve de forma “urgente compensar estes comerciantes”, considerando que a forma que o município tem nesta altura deve ser “isentar as taxas que pagam neste momento”. Sugere a isenção com efeitos retroativos para os meses de calor, ou então alargá-la mais meses “para compensar os meses que os comerciantes estão a pagar e a deitar produto estragado fora por efeitos de uma inadequação do equipamento ao seu principal uso”.

Também o vereador do Partido Socialista, Artur Feio, não compreende a reação da maioria no executivo quando a proposta foi aprovada por todas as forças políticas na Assembleia Municipal, incluindo a coligação Juntos por Braga. O socialista refere que “a opinião da assembleia não se traduz no próprio executivo” e insiste que esta isenção “é justa” e considera que se deve prolongar “enquanto não se resolver todo o problema do mercado municipal”, alertando que no inverno chove no interior do espaço.

Ricardo Rio, autarca local garante que a autarquia “já está a encontrar soluções alternativas para mitigar as consequências que se identificaram no financiamento”. Por isso, se as soluções testadas resolverem o problema, o social democrata admite que pode ser feito “um acerto, isentar um mês”. “Se for necessário fazer outras intervenções que também estão a ser equacionadas de colocação de algumas películas na cobertura, poderemos alargar esse período de isenção. Achamos que neste momento, enquanto não tivermos o cenário definido, não fazia sentido avançar”, justificou.

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Elsa Moura
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